quinta-feira, 26 de junho de 2008

FÉ SEM LIMITES

Você já ouviu falar em
“Cruz Milagrosa”?

A uns 10 km da Estrada Transacreana, ao lado oposto da antiga granja Bela Vista, uma sepultura se destaca entre dezenas de outras existentes em um pequeno cemitério rural, desativado há muitos anos.

Nesta sepultura, uma pequena capela foi construída ao lado de um cruzeiro. Anualmente, a cada “Dia de Finados”, peregrinos migram da zona rural, da cidade e até de outros estados, para “pagar” promessas e acender de velas.

No interior da capela, prateleiras guardam réplicas em madeira, louça e gesso, de membros humanos. Muitos crânios, braços, pernas... Fotografias, cartas, bilhetes, fitas... Muitas “quinquinharias” (*) deixam o ambiente repleto de lembranças dos que recorreram a “Cruz Milagrosa” impulsionados pela fé, em busca de ajuda espiritual.

No Acre, não é raro encontrar alguém que não conheça, ou tenha ouvido falar da “Cruz Milagrosa”. São geralmente idosos e relatam conhecer quem recebeu milagres por pedidos feitos aos pés da “Cruz Milagrosa”.

Dentro da máxima de “vender o peixe ao preço que comprei”, a lenda é a seguinte: Um velho e caridoso tropeiro (**) conhecido por Artur, teria chegado a casa de um seringueiro acometido de malária.

Alí ficou hospedado até que a doença foi se agravando. Sem maiores recursos, o seringueiro amigo se dispôs à acompanhar o enfermo até a capital em busca de atendimento médicos. Seriam dias de caminhadas até Rio Branco.

No local onde está a cruz o velho tropeiro Arthur não teria mais resistido. Moribundo, pediu que o amigo o deixasse, para morrer em paz.

O seringueiro não desanimou. Acomodou o amigo como pôde e rumou sozinho para a capital em busca de ajuda. Lamentavelmente quando retornou encontrou Artur sem vida.

Não havia a menor possibilidade de retornar com o corpo até o seringal onde moravam. Por isso, foi forçado a enterrar o amigo ali mesmo e depois, fincou uma cruz ma beira da estrada para marcar o local.

Peregrinos foram tomando conhecimento da história. O local ficou sendo ponto de descanso e posteriormente de orações com diferentes pedidos.

Alguns foram atendidos em suas preces e se imputou a Cruz como obreira dos Milagres. Assim teria nascido o mito popular da "Cruz Milagrosa" e assim permanecerá por todos os séculos.

(*) – vários objetos de variados tamanhos, sem um nome específico
(**) Pessoa encarregada de conduzir tropas de burros carregados de pela de borracha ou mercadorias, entre a sede do seringal e a colocação do seringueiro.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Golpe no narcotráfico


PF aplica duro golpe no tráfico de drogas em Epitaciolândia

RIO BRANCO/AC – A PF prendeu nesta quarta-feira, 25 de junho, durante uma barreira de rotina na BR-317, saída da cidade de Epitaciolândia/AC, Eder Martins da Silva, 22 anos, que estava transportando 16,5 Kg de cocaína escondida na lataria do veículo.

A droga estava escondida entre o forro da carroceria e a lataria de um veículo Fiat Strada, com placa de Marituba/PA. A apreensão é o resultado do trabalho de investigação, realizado em conjunto pelas Delegacias de Repressão a Entorpecentes, em Epitaciolância e Rio Branco/AC.
A informação é da assessoria de comunicação da Superintendência Regional do PF.

Fim da crendice popular



Quem não conhece a estória da loira pedindo carona?

A curva do Tucumã, com os dias contados devido o novo traçado que irá ganhar com a duplicação da Estrada AC-40, entre Rio Branco e Senador Guiomard, levará consigo a inspiração que tem alimentado o folclore local com dezenas de “causos” e histórias mal – assombradas. O destaque é para o “caso da loira” que pedia carona aos motoristas solitários no trajeto entre os dois municípios.

Relatam contadores de “causos” que um motorista percorria a AC-40, sentido Quinari/Rio Branco (naquele tempo não haviam mudado o nome do município para Senador Guiomard), quando deu carona a uma loira escultural trajando vestido de noiva em plena madrugada, e pedia ajuda nas imediações da “curva das mangueiras”.

A loira, muito agradecida pela carona, premiava o condutor com sorrisos e muito charmes. O motorista todo feliz, acreditava haver acertado a “sorte grande” por ter ajudado a loira “boazuda”.

Mas, ocorreu que: Ao entrar na “Curva do Tucumã”, a carona simplesmente desapareceu do seu lado. Sumiu, do banco do passageiro. O relato não entra “nos finalmente” nem diz o que aconteceu ao motorista. E DAÍ..

Se por um infeliz acaso, essa coisa horrorosa tivesse acontecido com este blogueiro, nem haveria blog. Eu teria morrido de medo. Intenso e desconhecido. Bahhrr!!!!!!

JÁ VAI TARDE

Deracre vai acabar com a Curva do Tucumã

Na terça, 24 ocorreu a solenidade de assinatura da ordem de serviço para as obras de duplicação da Rodovia AC-40, entre Rio Branco e Senador Guiomard.

O Governo do Estado assinou a ordem e determinou o início imediato das obras. Serão consumidos R$ 16,5 milhões para recuperar e duplicar 12 km e gerar dezenas empregos diretos. Os recursos virão da Suframa o do próprio Tesouro Estadual.

A duplicação da estrada traz entre os demais aspectos positivos, a redução de tempo gasto entre Senador Guiomard e Rio Branco e a garantia redobrada de segurança aos condutores, ciclistas e pedestres.

Todos sabem que esse 22 km, entre Rio Branco e Senador Guiomard consomem em média 40 minutos para serem percorridos, devido à buraqueira e deficiência de sinalização. Uma viaje entre Brasiléia a Rio Branco, por exemplo, transcorre sem problemas até Senador Guiomard. Daí em diante, o trânsito fica emperrado, lento... complicado.

Mas tudo isso já foi divulgado pela imprensa convencional do Estado. O que pretendemos abordar aqui no blog é uma afirmativa do diretor do Deracre, Marcos Alexandre Médici Aguiar, dando garantias que a “Curva do Tucumã” terá um novo traçado garantindo segurança aos usuários da Estrada. Demorou.

“Curva do Tucumã”, “Curva Maldita”, “Curva da Morte” e curva de todos os adjetivos imagináveis. Desde que cheguei ao Acre na década de 80 até os dias atuais já testemunhei pelos menos uns 15 acidentes com vítimas fatais naquela curva. Um deles com três mortes de uma só vez.

A cada nova tragédia, autoridades se comprometiam diante da família enlutada, intervir para acabar coma bendita curva. Mas inexplicavelmente ela continuava lá. Até o registro de nova tragédia. Vi e testemunhei dezenas de manifestações públicas pedindo pelo fim da “bendita” curva... e nada.

Até parece que forças “malignas” exerciam algum poder sobre a maldita curva.

Exerciam, porque finalmente aparece um administrador avesso às promessas, mas que está se notabilizando por ações, garantindo que agora a curva se acaba.

Um alento para dezenas de famílias que tiveram parentes mortos em acidentes naquele trecho, nojento e macabro.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Não me contaminou

Não sabia que DDT era assim, tão perigoso

Uma reportagem da amiga jornalista Dulcinéia Azevedo site (http://www.ac24horas.com.br) me fez relembrar fatos de minha vida já havia esquecido. De acordo com a reportagem, a contaminação por Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) pode está relacionada à morte de 114 funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Acre, entre os anos de 1994 até hoje. O último óbito, foi registrado há 12 dias em Rio Branco.
Este blogueiro, durante dois anos na década de 70 (entre 1972 e 1973), foi guarda de endemias rurais. Concursado e contratado pela CEM (Companhia de Erradicação da Málária). Fiz treinamento inicial para trabalhar na área de epidomilogia e (EP) com identificação EP-111.
Posteriormente a meu pedido, passei para o pelotão Operação Inceticida (OI). Minha identificação era (O.I) 111-H. Essa numeração serve para a inspeção identificar quem esteve naquela residência, executando que tipo de trabalho.
A título de esclarecimento para os leigos, os guardas de identificação EP, têm a missão de fazer a coleta de lâminas de sangue e acompanhar o tratamento dos pacientes infectados pelo plasmódio-falcíparum (vírus transmitido pela fêmea do mosquito anofelino).
Os guardas de O.I trabalhavam na parte de prevenção com borrifação a base do inceticida DDT. O máximo de reação adversa que eu tinha conhecimento sobre o DDT, era moderada de cabeça para os iniciantes. Isso apenas nos primeiros dias. Jamais soube de contaminação em humanos. Menos ainda que tal contaminação levasse a óbito.
Durante os treinamentos recebíamos orientação de passar para o público que o DDT, era inofensivo para humanos e criações domésticas. As pessoas diagnosticadas como alérgicas ao produto tinham seus lares dispensados da borrifação. Era comum as famílias tentarem se livrar do incomodo da aplicação do inceticida em suas casas, alegando alergia. Nossa disciplina era só aceitar essa desculpa mediante atestado médico. Daí vivíamos em constantes conflitos e não raro, até recorríamos a polícia para nos dá segurança.
O cheiro forte do produto também era desaconselhável para récem nascidos e optávamos por dispensar os imóveis onde haviam recém nascidas. Mas só. Lembro que era muito comum anotarmos reclamação de aumento de carapanãs e outros incetos após à aplicação do inseticida. E aí vinha o contra argumento que a eficiência do DDT se destinava apenas ao anofelino.
Como não tenho maiores conhecimentos do assunto, não vou questionar os guardas de endemias se afirmam que estão sendo contaminados pelo DDT. Mas posso garantir que é a primeira vez que ouço tal afirmação.

Minha equipe de O.I

Lembro com impressionante lucidez, todos os integrantes de minha equipe. João Evangelista era nosso chefe de equipe. Jonas (um doidinho que só faltava rasgar dinheiro) Sr. Manuel (o vovô da equipe) Nonato (eu, deslumbrado com meu primeiro emprego) e Eurico Durgo. Um legitimo descedende de família de Barbados, emigrantes que aportaram em Rondônia no início século para a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Naquela época, descriminar uma pessoa pela cor não era crime, era curtição mesmo. Durgo era portanto o "Tição". Como realce a sua cor negra, quase "azulada", apenas os dentes e os olhos. Mas era um companheiro prestimoso, solidário e amigo, todos gostávamos por demais do "Tição".

Certo dia, convidados à jantar na casa de agricultores paranaenses, nos deparamos com fartura só compatível com nossa fome. Imensa.
Durgo quiz compensar os dias passados a base de frutas e se prevenir contra a fome futura. Comeu para envergonhar qualquer glutão e em dado momento foi alertado, em meio aconversa com o dono da casa, com chutes por baixo da mesa. Baixei a vista em direção a perna do Durgo e ele quase chorando "de barriga cheia", me passando a metade de uma banana "peruá" que ele não agüentava comer.
Para seu desespero, eu e os demais companheiro de quem pediu ajuda, fizemos de conta que o assunto não era nosso. Todos estávamos mais que satisfeitos.
Nesse dia pouco conseguimos dormir, tirando sarro do Durgo, por ele ter os "olhos maior que a barriga". Nossa!.. Desse época, tenho "causos" para gravar uns três CDs de narrativas.

Parado na bala


ASSALTANTE RESISTE A PRISÃO E É ATINGIDO POR POLICIAL FEDERAL

RIO BRANCO/AC – Domingo dia 22 de junho, por volta das 14:30 horas, após assalto em loja de conveniência no Posto Ale, o assaltante Ronaldo Nunes do Vale, de 19 anos (foto), reagiu a voz de prisão dada por Policial Federal e foi atingido com um tiro na perna.

O Policial Federal que estava almoçando no restaurante "O Pão de Queijo", ouviu os apelos dos atendentes da loja de conveniência que fica ao lado do restaurante e correu atrás do assaltante, dando-lhe voz de prisão. O assaltante não se intimidou e avançou com uma faca em direção ao policial, que precisou atirar em legítima defesa. O tiro atingiu a perna esquerda do assaltante que foi levado ao Pronto Socorro para retirada do projétil.

Este era o segundo assalto de Ronaldo neste domingo, que já havia assaltando outra loja de conveniência, a do Posto Yaco.

Ronaldo Nunes do Vale foi enquadrado por roubo (art. 157 parágrafo 2º inc. I) e por resistência (art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio).

O assaltante passa bem e foi ouvido na Superintendência da Policial Federal, sendo levado em seguida ao IML no começo da noite para exame de corpo de delito e encaminhado ao presídio.

Por:Assessoria de Comunicação / Superintendência Regional da PF no Acre

Tel.:(68) 3212-1279

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Saimos do Inferno Astral

Até que enfim, novas eleições!!!!!

Finalmente se aproxima mais um período eleitoral. O leitor e o eleitor já se deram conta que todos àqueles problemas que nos atanazaram nos últimos três anos, serão "resolvidos". Pelo menos foram alvo da atenção dos futuros candidatos, calouros ou postulantes a permanecerem nos cargos.

As obras publicas voltaram com força máxima. Aquela vala que apartava nossa rua e deixava dezenas de famílias isoladas, será tapada e aquele "buracão" que era um desafio aos condutores de veículos, será entupido.

Médicos, tão difíceis de achar quanto bosta de dinossauros, estarão com frequência garantida nos postos de saúde atendendo a população carente. A segurança será reforçada para que nós, os eleitores, possamos finalmente desfrutar da tranquilidade tão almejada. Uma maravilha!!

Na educação foram-se os problemas. Os professores passam por reciclagem para garantir ensino de qualidade aos nossos filhos. E os produtores rurais, finalmente, terão ramais transitáveis para escoamento da produção agrícola.

Os investimentos na habitação serão tão altos, que será necessário um feira da casa própria. Do contrário a mercadoria irá criar mofo nas prateleiras. A falta de água que nos penalizou durante os últimos anos, jorrará em abundância nas torneiras de nossas casas.
Aqueles equipamentos hospitalares usados para exames complexos (tomografia, mamografia, radiografia) sempre quebrados, foram recuperados e estarão à disposição da nossa população carente.

Enfim, saímos do inferno astral!!.

Não consigo compreender como existem humanos que não gostam de política. Escapa do meu entendimento alguém ser contra as melhores épocas de nossos vidas. Campanha política é como chuva em época de seca no Nordeste.

Representa riqueza, fartura, desenvolvimento e prosperidade. Por essa visão e conceito que tenha da política, causo "estranheza" aos meus interlocutores ao defender a tese que eleições, deveriam correr pelo menos, uma a cada ano.

Contra rapinagem

POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA A “OPERAÇÃO PORTO”

RIO BRANCO/AC – A Polícia Federal no Acre cumpriu na manhã desta sexta-feira, 20 de junho, 6 mandados de busca e apreensão da “Operação Porto”, que investiga, nos municípios de Porto Walter e Cruzeiro do Sul, o desvio de verbas do FUNDEF.

Foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão em Porto Walter: na Prefeitura, na casa do prefeito, Secretaria de Educação e na Secretaria de Assistência social e dois em Cruzeiro do Sul: no escritório de representação de Porto Walter e na casa do secretário de Finanças.

Na operação participaram 25 policiais federais que percorreram os dois municípios. Para chegar até Porto Walter os policiais precisaram percorrer 144 km pelo rio.

As acusações são de desvio de verbas do FUNDEF que podem chegar a 250 mil reais.

A operação é resultado de um trabalho conjunto entre a Polícia Federal e a Promotoria do Ministério Público Estadual.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Casarão de "cabelos branco" vira
Patrimônio Histórico e Cultural

Finalmente será dado um destino honrado ao “CASARÃO”. Vai ser tombado como “Patrimônio Histórico e Cultural do Acre”. Atualmente transformado em ruínas e com aparência de cenário de filmes de terror, o velho CASARÃO localizado na Avenida Brasil, zona central de Rio Branco, nem de longe lembra o paiol de boêmios que armazenou em áureos tempos, nem tão remoto assim.

Na década de 80, quando mudei de mala e cuia em definitivo para o Acre, o CASARÃO era o point da intelectualidade que o notabilizou. Tido pela burguesia como reduto do proletariado. Da esquerda ultra-radical, que pregava o “tudo contra a qualquer coisa”.

Intelectóides alienados, que usavam calças lee desbotadas, sujas e fedidas. Blusões coloridos com número acima do manequim e a tiracolo, mochilas de fabricação indígenas, geralmente recheadas com alguma binga de maconha e frascos de tintas sprey, para pinchar muros e fachadas de casa de opositores políticos, com frases de efeitos geralmente ofensivas a honra e a honestidade alheia.

Claro que tal comportamento não era regra entre os freqüentadores do CASARÃO. Para ali aportavam representantes de todas as camadas sociais. Gente boa e gente ruim. Quem conhece e freqüentou o ambiente, sabe do que estou falando.

Particularmente nunca foi assíduo na casa. Minhas passagens por lá, se limitavam a tomar a “expulsadeira” no retorno do Bar Girau (de Socorro e Alonso) a caminho de casa, no bairro Cidade Nova.

O ambiente do CASARÃO não tinha nada vê comigo. Nunca fui politizado e menos ainda intelectualizado. Pelo menos não o suficiente para passar horas discutindo ideologias polícias e sistemas socialistas de governos.

Pelo reduzido conhecimento que tinha do assunto, achava o regime comunista dominante da Albânia, Russa e China, uma grande porcaria e que não merecia minha atenção.

Minhas referências com política, comunismo...estavam restritas à amizade fraterna e sincera que sempre mantive com Marcos Afonso, o ‘Marcovisk’ como eu chamo, dentro da minha concepção russa do seu nome. Em retribuição, ele me chama de “Nonatovisk”, mesmo durante seu mandato de deputado federal. E assim nos tratamos até hoje..

Falar do Casarão e não mencionar o nome do “Lhé”, é desconhecimento de causa. Figura carimbada e cativa. Chamava à atenção pela cabeleira branca, a falta de trato na indumentária (calça jeans e camiseta branca), sandálias de dedo e invejável vigor físico para dançar. Nada porém o associa às referências que faço sobre alguns, dos muitos freqüentadores da casa.

As mudanças entre os áureos tempos do CASARÃO e hoje, está no fato de uma minoria radical de seus ex-frequentadores terem chegado Lá, através de amizades antigas com quem está Lá.

Essa minoria largou o sprey, a binga de maconha, a mochila Manchinery e às alpargatas de couro; a calça Lee encardida e o blusão colorido. Agora se comunicam pela mídia. Usam pastas executivas de marca. Trocaram as guimbas pelo pó e as caminhadas a pé, foram substituídas por desfiles em Hilux.

O velho CASARÃO foi abandonado. Os debates ideológicos agora acontecem em mansões. Não vale mais a pena a exposição de idéias em público nem a companhia da plebe. Muita água passou por baixo da ponte.

Aos opositores ideológicos, tratamento semelhante ao extermínio imposto por Adolf Hitler aos judeus. São democratas extremistas desde que não tenham oposição às suas idéias. Aos saudosistas, o CASARÃO está de volta! Agora transformado merecidamente em “Monumento Histórico”.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Aumentos abusivos

Chamar quem para
conter as quadrilhas?

Hoje pela manhã, fomos surpreendidos com mais um aumento no preço da carne bovina. O sexto aumento nos últimos 30 dias. Compartilho do sentimento da totalidade da nação brasileira. Não podemos nos omitir de opinar sobre o assunto e demonstrar nossa indignação.
Estamos sendo vítimas de uma quadrilha formada por pseudos empresários do ramo de frigoríficos, acobertada pela omissão de quem foi eleito, pago ou indicado, para defender os interesses da população.
A indignação se multiplica quando nos deparamos com as desculpas esfarrapadas para justificar os sucessivos e abusivos aumentos. “A importação de bezerros por parte dos criadores de Rondônia”.
Gente! No relatório nacional ainda inconcluso sobre a vacinação de febre aftosa, Rondônia aparece com índice de vacinação de 90% do seu rebanho correspondente a mais de 10 milhões de cabeças de gado.
O rebanho do Acre não chega aos 2,5 milhões. Querem nos fazer acreditar que exportamos bezerros para Rondônia? Alegam inclusive que o governo do Estado sobre taxou o preço do bezerro, para barrar a importação por parte dos rondonienses.
Ele pode ter sobre taxado sim, mas nem de longe, essa iniciativa vai barrar a sanha ensandecida dos ladrões.
Tanto é verdade que em uma semana o governo sobre taxa o preço do bezerro e na outra semana, a quadrilha volta à aumentar o preço da carne. Para essa gente, não há limites. Só cadeia poderá contê-los.

E o que dizer do aumento do cimento?

Outra pouca vergonha e digna do nosso repúdio é o crime contra a economia popular promovida pela quadrilha que se auto denomina de Sindicato da Industria de Cimento.
A bem prazer, aumentaram o preço da saca de cimento de 50 kg de R$ 27,00 para R$ 33,00. A justificativa é uma grande piada. “As obras do PAC fizeram crescer a demanda. Estão consumindo praticamente toda produção nacional de cimento. Grande MERDA essa desculpa!
O justo, correto e honesto, seria aumentar a produção para atender a demanda, gerando na mesma proporção mais emprego e aumentando a distribuição de renda. O que faz a quadrilha?
Aumenta os lucros dos integrantes do bando. Escraviza os empregados para trabalhar em dobro e pagam o mesmo salário. Ou seja, quanto mais PAC, mais lucros para os ladrões e mais brasileiros penalizados.
Os objetivos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ao contrário do que defendem essas quadrilhas, não é enriquecer meia dúzia. É sim, gerar emprego e renda com desenvolvimento.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Veado não!!.... Porco!

Caçador ferido ao ser confundido com veado

Tio Walter, figura bem popular no bairro Cidade Nova (Rio Branco –AC), tinha dois hobys na vida. Um era caçar, outro era fazer menino. Se tornou especialista em fazer filhas. Foram oito e mais não fez, porque Zuleica, a velha companheira parideira, pediu arrêgo. Um dia anoiteceu e não amanheceu, sumiu no trecho deixando para traz, roupas, tralhas de cozinha, eletrodomésticos, as filhas e o garanhão reprodutor.

Walter foi atingido por violenta crise existencial. Concentrou todo vigor nas caçadas até o dia em que ele próprio se tornou a caça.

Tomou um tiro na bunda e ganhou uma semana de internação no Pronto Socorro. De alta, deu forte guinada em sua vida. Abandonou as caçadas e virou pedreiro, após meses de estágio como ajudante de construção civil.

Nos conta o sobrinho “Manel”, que no dia do acontecido, Tio Walter estava participando de uma caçada junto com ele (Manel) e os amigos “Zé da Odilia” e o “Pé de Cão”, apelido dado ao vizinho Martim, dado sua facilidade em caminhar na floresta à noite, completamente descalço, com a mesma desenvoltura de quem caminha de tênis no “Calçadão da Gameleira”.

Era um domingo qualquer de agosto de 2003. Estavam caçando nas matas de uma fazenda às margens da BR-364, após o km 84 entre Rio Branco e Porto Velho. Eram 13hs quando se depararam com um bando de “porco do mato”, conhecido também por queixadas.

O quarteto armou uma emboscada para encurralar o bando de porcos. Combinaram se separar e criar um círculo, afunilando em direção ao bando. Sabem os caçadores, que uso de roupas coloridas e se posicionar a favor do vento, são situações que afugentam à caça.

Assim se dispuseram das tralhas e, vestindo apenas short’s iniciaram a formação do círculo, após se despediram até o encontro final, deixando o bando de queixadas em “fogo cruzado”.

Horas após, o encontro fatídico.

“Pé de Cão” vislumbrou o “costado de um veado vermelho” pastando por traz de uma moita. Nem precisou caprichar na mira. Apertou o gatilho da CBT (marca da espingarda) calibre 16. O eco do disparo se confundiu com a revoada de pássaros e um grito humano de dá arrepios.... AI!!!!! ........SEU FILHO DA P...

- ZÉ??.... MANEL???....

- É O WALTER PORRA...!!!

“Pé de Cão” constatou que não havia perdido um único caroço de chumbo sequer. Estavam todos cravados na bunda do Tio Walter. Era sangue a jorrar e reclamações sem parar por parte da vitima.

Alguns tiros para cima alertou os dois outros caçadores. “Manel” e “Zé da Odilia” chegaram às carreiras, achando que o bando de queixadas estava sob fogo cerrado.

Foi penoso chegar com o ferido até a beira do asfalto. Foram horas caminhando dentro da mata. Mas penoso ainda, foi conseguir ajuda para socorrer o ferido. Convencer motoristas pararem para ajudar um sujeito ferido em companhia de três outros portando armas de fogo.

“Manel” conta que chegaram a beira da estrada por volta das 17 horas mas só deram entrada no Pronto Socorro (PS) em Rio Branco, às 22 horas.

A noticia que tio Walter estava baleado, espalhou-se com a velocidade de toda noticia ruim. No dia seguinte, hora da visita, toda família estava no PS prestando solidariedade ao ferido.

Walter estava até bem disposto para quem havia tomado um tiro no trazeiro. Reclamava apenas da incômoda posição de deitar apenas de um lado e não parava de fazer reparos na narrativa do “Pé de Cão”, quando este dizia que o havia confundido com um veado.

Para escapar da gozação, Walter se apressava em fazer o reparo.. “Com VEADO não!...... PORCO”.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Zoião morreu afogado

profº Márcio
eu, otanonO Alê

Final de semana agitada na “Boi Não Há”

Após uma reunião familiar que durou todo dia de sábado, os “Andrade & Souza” chegaram a conclusão que o ”tiranossauros-rex-jacaralhaus”, invasor do açude da família, não podia continuar dizimando a criação de peixes do sogro Bastião.

Mas ai veio o impasse! Quem, entre os homens da família, tinha coragem suficiente para enfrentar o bicho? Lembram os leitores que eu e o cunhado Alê, por pouco não perecemos ao trombar no barranco do açude devido o impacto da canoa, após duas vigorosas braçadas de remo do Alê, temendo sermos alcançados pelo bicho do “Zoião”? Então! Eu e Ale, já estávamos descartados como caçadores de Jacaré.

Entre um debate e outro, alguém lembrou o nome do Márcio, outro cunhado, renomado professor do município de Capixaba. Como referência, Márcio é filho de destemido policia Civil de Epitaciolândia. Antes de entrar para o magistério, era um Pitt-bul, pagador, verdadeiro macho e brigador de rua. Acostumado escorraçar gangues de “colhas” lá pras bandas de Cobija. Um ANIMAL!!

Felizmente domesticado, desde que desposou a cunhada Lili Capixaba, última donzela da dinastia dos Andrades. Aprovado o nome do “matador”, Márcio e Lili aportaram na “Boi Não Há” no sábado pela manhã. Ele com pinta de “Salvador da Pátria” e acreditem, armado com uma simples malhadeira. Ela, mau disfarçava o orgulho de ser a mulher do herói.

Após diversos planos e estratégia ficou definido que agiríamos com dois planos. A e B. No plano ”A”, o animal dos "zoião", independente de quantas toneladas pesasse, seria caçado a moda antiga.
Uma possante lanterna made yn Taiwan apontada para seus imensos “zoios” e na aproximação sorrateira dos três machos (Eu, Alê e Márcio) ele seria pego na marra. Na unha, no terçado, no braço, ou em última hipótese, no grito!

Até ensaiamos o grito. Era.. “Valha Mi Deus!... Acuda Nos!! e.. Socooorro".

O plano “A” foi um fracasso. Márcio não demonstrou a menor habilidade com o remo ou sentido de direção. Para esquerda, significava toda velocidade a direita e vice - versa. O jacaré nos deu um tremendo baile e nos venceu pelo cansaço.

Aí a coisa ficou feia pro lado do bicho. Pusemos em prática o plano “B”.

Lili foi ao bagageiro do Gol e retornou com a malhedeira. Única arma que trouxeram de Capixaba. Eu, exímio pescador acostumado a estender redes e malhadeira, mas profundas e correntes águas do Rio Madeira em Porto Velho, fiquei responsável por essa ação operacional. Pois não é que tudo saiu errado e quase morri afogado?

Há cinco metros da margem do açude a lanterna made yn Taiwan caiu n’agua a poucos metros do local onde o “zoião” tinha sido visto pela última vez.

Sem a lanterna a missão seria abortada. Num rompante de coragem e, sem largar a beira da canoa, entrei na água. Segurava com uma mão a malhadeira e com a outra, a beira da canoa. Com os pés tentava encontrar a lanterna. Faltou chão nos pés e para não me afogar, soltei a beira da canoa.

Perdi o resto da coragem quando o Márcio, tentando se aproximar levou a canoa pra longe. Eu de óculos, pijama de dormir, com água lambendo o beiço e apavorado, pedindo que ele trouxesse a canoa. Márcio dava impressão que montava um touro mecânico.

A cada nova braçada com o remo, a canoa “imbicava” para mais longe. Aí entra Alê em sena. Cai n’gua. Ajuda-me e de lambuja, encontra a lanterna. Acesa como se não tivesse caído no açude. Finalmente retornei a canoa e consegui estender a malhadeira.

Na manhã seguinte veio a consternação. Entre um tambaqui gigante, pesando cerca de 1,3 gramas e um curimatã, estava o bicho do “zoião”. Morreu afogado ou se suicidou, temendo um novo confronto com nós.

Márcio, o terror de Capixaba, não sabia que o animal estava morto. Não quis compartilhar do mesmo espaço com o bicho dentro da canoa e, praticamente nos alagou. Na balança, ó monstro dos “zoiões” não passou dos 3 kg.

Foi uma pena. Nossa intenção era caçá-lo. Doá-lo ao Parque Chico Mendes e ali ele morreria de velho. Enfim, tal como acontece com toda celebridade, o “falecido” foi alvo de manifestação durante toda dia e participou de intermináveis sessão de fotos para a confecção de dezenas de books.

The end para o bicho dos “Zoião”

Já fomos bons nisso!

Paraguai 2 x 0 Bola Murcha

O médico Donald Fernandes, com quem tenho uma amizade sólida desde os tempos em que ele era apenas o dirigente máximo da APADEQ e nem se imaginava político, é tricolor encardido e se auto-define como integrante da velha guarda de torcedores do Independência.

É na realidade, integrante de um time formado por Silvano Santiago, Carlos Beiruht, Binho Marques, os irmãos Viana, Fernando Melo e outros craques que formam a nata de ilustres torcedores do tricolor acreano.

Dias da semana passada, fui tirar sarro com seu tricolor. “E ai Donald... Seu Independência está igual meu Vasco da Gama. Numa disputa, tanto apanha quanto os outros batem n’ele”.

E ele: “Pois é caro amigo. Mas o Independência não precisa ganhar, basta existir. Ser tricolor é um estado de espírito...”.

Lembrei dessa ocorrência para falar da nossa Seleção Brasileira, pois como o resto da nação, também sou técnico de futebol. Domingo também estava postado em frente ao aparelho de TV para assistir os discípulos de Dunga em campo. Uma atuação fotocopiada do jogo anterior contra os Venezuelanos. Até no placar. É preciso ter e/ou está em excelente estado de espírito para continuar torcendo pela nossa seleção!!

Falem sério, nossa seleção perder para Venezuela, jogar na retranca e pior, perder para o Paraguai? Confesso que estou muito preocupado com o nosso próximo encontro com a Bolívia, pois jogando àquela bola murcha e excesso de firulas no meio de campo que apresentamos nos últimos compromissos... Não é preciso ser expert em futebol, para prevê o resultado do jogo contra a Argentina na próxima quarta-feira no Mineirão.

E convenhamos! Como brasileiro, gosto tanto dos argentinos quanto os libaneses gostam dos israelenses, mas na atual conjuntura, prefiro perder para argentinos que para venezuelanos e paraguaios. E confesso, nunca me imaginei pensando nisso... E olhem que “garra” em campo foi o único critério que credenciou Duna, para ser técnico da nossa seleção.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Moda cafona

Voce, empresário! Daria emprego para este cidadão?

Tatuados e discriminados!


Com larga experiência adquirida da convivência com adolescentes, durante os anos em que foi delegada da especializada e outros tantos como titular da Delegacia da Mulher, a delegada de polícia Civil Vânia Lilia, me confidenciou certa vez que tinha muita preocupação com o modismo de tatuagens entre jovens e adolescentes.

Na época não havia legislação sobre o assunto. Tatuar o corpo bastava querer e pagar, sem nenhuma preocupação do tatuador, com a idade do cliente. Disse-me então a delegada: Usem o espaço que dispõem na mídia para advertir os jovens e seus pais, dos prejuízos causados por essa prática de tatuar o corpo.

“Como arte visual pode ser bonito aos nossos olhos. Mas para o olhar social é uma prática nociva. Rotula e discrimina os jovens como se bandidos fossem. Eles encontram imensas dificuldades para conseguirem empregos e geralmente descambam para o tráfico de drogas como alternativa de ganhar dinheiro. O destino final todos já sabemos, é o presídio estadual”.

Bingo! Só aí caiu a ficha para algo que presenciei durante uma reportagem que fiz no presídio estadual há uns quatro anos.

Havia sido descoberta uma tentativa de fuga. Todos os presos do pavilhão foram postos no pátio e como é prática comum devido o calor, shorts são trajes típicos dos apenados ou reclusos.

Constatei que a maioria absoluta dos presidiários ali dispostos, eram tatuados. Lembro que cheguei a comentar com o agente de segurança que acompanhava nossa reportagem, sobre a grande quantidade de presos tatuados.

Ele (o agente) não soube explicar os motivos. Agora a delegada fez cair a fixa. São jovens que cultuam mitos de barros. Fazem tatuagens no corpo, porque viram e acharam bonito no corpo do ídolo. Do esporte ou da banda de pagode.

Rotulados como marginais, estes jovens não conseguem emprego. Entram no mundo das drogas e terminam nas prisões. Lá, a tatuagem não aparece como arte. É apenas um desastre em suas vidas.

Wânia Lília nos disse ao encerramos a conversa sobre jovens que se tatuam. “Tatuagem é bonita no braço do jogador de futebol ou de pagodeiro. No corpo do jovem pobre e desempregado só traz discriminação”.

Comércio em expansão


Polícia Federal nunca prendeu tanta droga no Acre

A quantidade de drogas apreendidas e de traficantes presos pela Polícia Federal é motivo de reflexão. Se não houve aumento do contingente de policiais e menos ainda da estrutura disponível na superintendência regional, significa que triplicou o número de traficantes.

Por esse mesmo raciocínio se pode avaliar que o comércio do tráfico está em franca expansão. Deve ser um ramo lucrativo, na visão do traficante. Não tenho base ou informações, para saber se também neste caso, vale a política de mercado. Onde a procura e oferta é que regulam os preços. Se fosse produto alimentício, haveria sobra em estoque e como conseqüência, queda de preços.

O fato é que se levarmos ao pé da letra a comparação que o presidente Lula, fez para o aumento da inflação - "os alimentos estão inflacionando porque a população está comendo mais" - se pode dizer que aumentou a quantidade de drogas, porque aumentou também o número de consumidores ou no mínimo, quem usava pouco, passou à usar mais. Esse é um fato.

Outro fato é que: A família tem grande parcela de culpa no crescimento deste comércio. O ex-viciado, jogador tricampeão do mundo, Paulo Cezar Caju, disse-o bem na última apresentação do Fantástico global.

“Os pais tem que se informar com quem seus filhos estão saíndo. Quem, são seus amigos e o que fazem”. Está corretíssimo.

Exemplo de culpa. Nas imediações da Escola Senador Adalberto Sena, localizada no conjunto Tucumã, todo final ou início do expediente escolar , se constata a presença cativa dos tatuados (*) “azarando” as minas. Unem o útil ao agradável.

Azaram a minas e vendem drogas aos minos. Entre o conjunto Tucumã e a Escola Armando Nogueira é comum a presença de estudantes usando drogas em público com a simplicidade de quem usa goma de mascar.

E assim é na cidade inteira. O “Policiamento Escolar” é segurança pra inglês vê. Tenho filhos menores estudando na escola Padre Peregrino.

Diariamente, percebo presença de traficantes em frente a Escola Senador Adalberto Sena. E sem medo de cometer injustiças, nunca, jamais vi uma viatura do policiamento escolar patrulhando àquela área da cidade.

(*) Sem discriminação contra as pessoas que usam tatuagens. Do alto de sua experiência e delegado Silvano Rabelo (titular do GAPC durante muitos anos), disse a um assaltante quando o autuava em flagrante: “Meu filho, nem todo tatuado é bandido. Mais todo bandido é tatuado”.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

FIM DO MISTÉRIO


Paparazzo flagra dono de “zoios” misteriosos.

Semana passada, eu e o cunhado Jeibo o “Ale”, fomos estender a malhadeira no açude da Chácara “Boi Não Há”, de propriedade de nossa família, para pescar alguns dos tambaquis, criados pelo sogro Bastião.

Lá pelas 23hs, retornamos ao açude para saber o resultado das primeiras horas de pesca. Equipados com uma possante lanterna made in Taian (adquirida na zona comercial da fronteira boliviana com Plácido de Castro) captamos o reflexo de dois “zoios” imensos de uma fera pronta a nos atacar. Foi penoso concluir a despesca de um tambaqui e dois curimatãs, malhados na rede. O tremor das pernas aumentava a falta de equilíbrio da pequena canoa.

Dono de “inquestionável coragem” o cunhado Alê, dividia o foco da lanterna chinesa entre o emaranhado de peixes enroscados na malhadeira e àqueles dois imensos “zóios” a nos espreitar. Terminado a missão de coleta dos pescados, duas possantes braçadas de remo do Alê, praticamente nos deixou no seco, tal a velocidade imprimida a pequena canoa.

O choque entre a pequena embarcação e o barranco do açude, só não me jogou n’água porque eu estava apavorado demais para me deixar cair n'água e ser alcançado pelo dono daqueles “zóios” imensos.

Já na segurança da terra firme, ficamos eu e Ale, tentando descobrir que animal podia ser o dono daqueles “zóios” tão grandes. Chegamos a duas hipóteses. Era um jacaré ou uma cobra Sucuri. E nas duas hipóteses, uma certeza! Era enorme.

Domingo à tarde finalmente, o mistério foi desvendado. O bicho saiu d’água para se aquecer ao sol e foi fotografado com uma possante Sony DSC H5 7.2 mega pixels. Após análise minunciosa da fotografia, os entendidos da família (leia-se EU), chegaram à seguinte conclusão: “Se trata de um “tiranossauros-rex-jacarálhus”, da família dos “crocodilhos-açutingas” originários da América do Sul”.

Minha sogra, dona Celça, naturalmente não entendeu p. nenhuma sobre o “nome científico” do bicho.

Quando alguém lhe pergunta sobre o nome do animal dos “zoião” que está no açude, ela responde: “Meu genro é quem sabe. Pra mim, é um “jacarezim merreca”.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Tolerância zero!

A droga estava acondicionada em saco plástico e camuflada em um fundo falso da valise


PF FAZ APREENSÃO DE 4 KG DE COCAÍNA NO AEROPORTO

A os traficantes Alexander Lima de Oliveira 41 e Jean Vasconcelos Lopes do Santos, foram presos na madrugada desta sexta-feira com 3,9 gramas de cocaína.
A dupla, que mora no Rio de Janeiro, tentava embarcar no aeroporto Internacional Presidente Médici, em Rio Branco e foram delatados pelo aparelho de raio X do aeroporto. Entre os traficantes – supostamente Alexander Lima de Oliveira- é cabo do Exército.
A assessoria de comunicação da Polícia Federal informou apenas que um dos traficantes era militar. A droga estava acondicionada envolta de material plástico e escondida em um fundo falso de uma valise, usada pela pelos traficantes como bagagem de mão.

A dupla foi autuada em fragrante na superintendência regional da PF e em seguida encaminhada ao presídio estadual onde ficarão aguardando o pronunciamento da justiça.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Salvação da Lavoura

O parlamentar acreano Fernando Melo, ladeado pelo reitor da UFAC Jonas Filho, pro-reitores e técnicos da Embrapa
Sena Madureira pode ganhar
fábrica de fécula de mandioca

Rio Branco - O cultivo da mandioca é de grande relevância econômica como principal fonte de carboidratos para milhões de pessoas, essencialmente nos países em desenvolvimento.
O Brasil possui aproximadamente dois milhões de hectares é um dos maiores produtores mundiais, com produção 23 milhões de toneladas de raízes frescas de mandioca.

A região Nordeste tradicionalmente caracteriza-se pelo sistema de policultivo, ou seja, mistura de mandioca com outras espécies alimentares de ciclo curto, principalmente feijão, milho e amendoim.

Atualmente a demanda de amido de mandioca (fécula) tem crescido de forma substancial, principalmente pelo setor industrial a exemplo da utilização de fécula na mistura de farinha de trigo para fabricação de pães, objetivando reduzir as importações de trigo, gerando divisas para o país. http://www.ceplac.gov.br/radar/mandioca.htm.

Herdeira secular de múltiplas potencialidades sociais e econômicas, a mandioca atraiu à atenção do deputado federal Fernando Melo (PT-Ac), deste que visitou uma fábrica de fécula de mandioca em Botucatu, no interior de São Paulo.

O parlamentar acreano viu ali infinitas oportunidades de desenvolvimento para o Estado do Acre, promovendo melhor qualidade de vida ao homem do campo através da geração de emprego e renda.

Fernando Melo, a parti de Botucatu, já se reuniu com técnicos, especialistas, extensionistas rurais e tradicionais produtores de mandioca e se diz cada vez mais convicto que o incremento do cultivo de mandioca e a implantação de uma indústria de fécula na região do Purus, pode ser uma das alavancas para promover riquezas e desenvolvimento.

O próprio governador Binho Marques já demonstrou interesse pelo assunto e se colocou a disposição para intervir com incentivos fiscais, assistência técnica e logística.
Na manhã de hoje, quinta-feira dia 5, o deputado Fernando Melo esteve reunido com técnicos da Embrapa/Ac, pró-Reitores de Extensão Rural da Ufac e empresários.
Durante toda amanhã, técnicos da Embrapa mostraram o que existe de pesquisas sobre mandioca no Estado desde 1976, nas regiões de Cruzeiro do Sul e Sena Madureira.

A Ufac foi sondada a entrar em uma parceria juntamente com a Embrapa. Os Empresários entram com o projeto, recursos e muita disposição. Há consenso sobre a viabilidade econômica e social do projeto. A mandioca é a matéria primeira para a Farinha, como alimento do homem, Manipoeira, Goma, Fécula, Ração Animal, Álcool etanol, bio diesel e Tucupi.

Fernando Melo corre contra o tempo. Sabe que a idéia é excelente e teme ser copiada e lavada para outros estados. E incansável na defesa do cultivo em escala industrial da mandioca para produção de fécula no Acre. Entre os argumentos, um que ganha espaço até entre os economistas mais renomados.

O País é dependente do trigo importado da Argentina. A utilização da fécula na mistura do trigo para a produção de massas - aí entra o nosso pãozinho de cada dia – representaria uma economia de milhares de dólares na balança comercial do Brasil.Sobre a escolha do Município de Sena Madureira para implantação da indústria de fécula, Melo justifica. “É o município que mais investiu na construção e recuperação de ramais, além da facilidade de escoamento da produção pelo rio ou pela estrada.

Droga no ônibus



PF FAZ APREENSÃO DE 1,5 KG DE COCAÍNA EM ÔNIBUS

RIO BRANCO/AC – A PF prendeu na manhã de quinta-feira, 05 de maio, Lorismar Barros da Silva, vulgo “Louro”, de 44 anos, que estava transportando 1,5 Kg de cocaína, escondida em uma mala dentro de um ônibus do Expresso Tubarão.
O ônibus faz a linha entre o Projeto de Assentamento Alcoobras até Rio Branco, foi abordado pela Polícia Militar que havia recebido uma denúncia anônima. Segundo os passageiros, “Louro” havia embarcado na BR 317, no trevo de Senador Guiomard, carregando uma bolsa.
A Polícia Militar, na abordagem, solicitou que todos os passageiros descessem do ônibus com suas respectivas bagagens, “Louro” foi o único passageiro que desceu do ônibus sem nada.
A droga, que estava embalada em plástico, estava sendo levada em uma bolsa de viagem dentro do ônibus. O ônibus com todos os passageiros foram levados para a sede da superintendência federal. O proprietário da droga foi indiciado por tráfico e encaminhado ao presídio estadual.

Procedimento padrão

Município dispensa dividas

e cobra pelo que não existe.

É sem precedente a balburdia existente no setor administrativo da prefeitura. Não há palavras que se possa classificar a distonia entre ficção e realidade. Melhor tentar explicar narrando os fatos.

Em dezembro de 2007 fui quitar algumas parcelas do IPTU não pagas no decorrer do ano. A prefeitura não aceita pagamento fora do prazo pela internet. No Centro de Atendimento do Cidadão (CAC) fui premiado com a informação de dividas, que até então me eram totalmente desconhecidas, remotas dos anos de 1994 a 1996.

Registre-se que em 2003 ao abrir uma firma, paguei por uma Certidão Negativa de Dividas, condição exigida aos mortais comuns, se quiser abrir firmas. De nada valeram meus argumentos que não poderia haver dividas em meu nome, anterior a 2003.

Fui orientado que estando a dívida com mais de dez anos e, não havendo ação judicial por cobrança de dívida em meu nome, era possível que a divida fosse perdoada. Bastava o interessado entrar com um pedido de prescrição de divida junto a Procuradoria Jurídica da Prefeitura. Fui ao fórum e peguei uma certidão atestando o que eu já sabia. Não havia títulos ou dividas protestada. Anexei a certidão ao processo e dei entrada ao pedido.

Três meses depois foi chamado a prefeitura. A procuradoria exigia outra certidão nos moldes que eu havia atirado em meu nome, só que agora em nome da antiga proprietária do imóvel. E pasmem, o nome da antiga proprietária, eram ninguém menos que minha mulher.

Argumentei ser improcedente. O referido imóvel jamais esteve em nome da minha mulher. Ninguém soube explicar como meu imóvel foi parar em nome de minha mulher, sem que eu tenha feito tal transferência.

Constatado o erro a departamento jurídico descobriu que havia outro proprietário e, por conseguinte eu teria que conseguir a certidão negativa da justiça em nome desse senhor que atualmente mora em João Pessoa na Paraíba.

Não consegui nenhum documento desse senhor. Na realidade um amigo que repassou o imóvel para meu nome, sem nunca ter habitado n'ele por imposição de sua esposa. Ela queria ir morar no conjunto Tucumã naquela época. Este amigo esteve em minha companhia na COHAB repassando imóvel para meu nome e assim, a primeira parcela expedidapela Cohab em abril de 1983 já veio em meu nome.

Menos o IPTU. Nos quatro anos seguintes vieram em nome deste meu amigo. Até que eu fui à prefeitura regularizar isso. Bem antes portanto, de 1994 ou 1996 o imóvel já estava totalmente regularizado em nome.

Por fim, desisti do pedido de "prescrição da dívida". Não consegui superar tantas e intransponíveis barreiras burocráticas. Ontem voltei a ser chamado na Prefeita pelo setor de Divida Ativa.

Mesmo desistido do processo, por não conseguir atender as exigências impostas, meu pedido havia sido inexplicavelmente deferido, com a condição do pagamento de parcelas do IPTU, não pagas em 2006.

É de enlouquecer! Devo e reconheço, algumas parcelas de 2007 porque não foi possível pagar pela internet. Essas parcelas de 2007 que não foram pagas, sumiram. A prefeitura quer que eu pague dívidas pelo IPTU de 2006 que já foram pagas, mas que estão nos registros malucos da Divida Ativa.

Fala sério!... Algo está muito confuso na administração municipal.

O prefeito Raimundo Angelim, dispensa comentários sobre sua administração. Portanto, não merece trabalhar com uma equipe recheada de trapalhões.

terça-feira, 3 de junho de 2008

REFLEXÃO


* Na África, todas as manhãs, o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão, se quiser se manter vivo.

* Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais do que o veadinho, se não quiser morrer de fome.

Conclusão:

* Não faz diferença se você é veadinho ou leão.
Quando o sol nascer, você tem que começar a correr.
(Pinçado do site O VENETA)

RECONHECIMENTO

Sibá Machado recebe placa em reconhecimento aos bons serviços prestados ao povo do Acre
Siba Machado recebe homenagens

O gabinete político do deputado federal Fernando Melo (PT), com apoio da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), representada por seu representante Valdomiro Rocha e por parcela significativa de afiliados, promoveu na manhã desta quarta-feira 3, um café da manhã para homenagear o senador Siba Machado, em reconhecimento pelo que ele representou para o fortalecimento das cooperativas, durante o tempo em que permaneceu como senador da República.
Fernando Melo entregou uma placa alusiva saudando Siba pelo feito de representar o Acre com dignidade, enaltecendo todos os acreanos no cenário nacional. Amigos,eleitores e correligionários do ex-sanador foram cumprimentá-lo.
Siba Machado aproveitou a ocasião para relatar suas ações no Congresso Nacional. Falou dos seus temores, diante de tanta responsabilidade. Do sacrifício de noites em claro estudando assuntos polêmicos que tinha que prestar contas a sociedade brasileira, mas que não tinha o devido conhecimento.
Falou de como foi discriminado por ser de origem humilde e egressa das bases dos trabalhadores rurais.
Entre os feitos, lembrou de sua atuação como relator do Plano Plurianual do Brasil em 2007, uma responsabilidade impar e no final, se disse consciente que deu o melhor de si para honrar os acreanos.
“Tenho absoluta certeza que nada fiz que pudesse envergonhar nossos irmãos acreanos”, explica.
Em devesa do fortalecimento das cooperativas, Siba esteve visitando países como Alemanha, França, Canadá e Itália. Trouxe autoridades mundiais para tratar do tema “cooperativismo”, com os acreanos. Promoveu seminários na Câmara Federal e no Acre. Foi vice-líder do partido e do Governo. Foi atuante e integrou diversas comissões
Siba saiu de Brasília fortalecido. Recusou convite para ocupar cargos federais e retornou ao Acre onde se diz disposto a continuar ajudando o Governo, somando com os demais companheiros da Frente Popular. Na opinião dos presentes ao auditório da prefeitura Siba é um estadista e um ser humano admirável.

Em busca de apoio

Sindicalista Adelson Ferreira entrega ao deputado cópia da ação que tramita no STJ

Sindicalistas buscam apoio político para receber precatórios

Há 12 (doze) anos o Sindicato dos Policiais Civis do Ex-Território Federal do Acre (SINPCETAC) tentar receber na Justiça a isonomia salarial que os equipara aos policiais federais, isonomia retroativa aos anos de 1996 a 1998.
A luta tem sido uma sucessão de audiências e recursos que só tem servido para retardar o pagamento, minando as esperança de quem sabe, não tem tempo de esperar.
A maioria dos beneficiados, dos cerca de R$154 mil só em precatórios de isonomia, supera a casa dos 65 anos.
O presidente do SINPCETAC Adelson Ferreira da Cruz, garante que o dinheiro já deveria ter sido liberado há muito tempo, mas a impaciência de uma minoria tentou agilizar o processo contratando um advogado estranho ao meio. Sem conhecimento de causa, recorreu equivocadamente de uma decisão que era favorável aos próprios clientes e isso embolou de vez o meio de campo.
Atualmente o processo se encontra no Superior Tribunal de Justiça. Saiu da alçada do ministro relator. Falta tão somente a sentença para autorização do pagamento. Como a categoria não dispõe de recursos para o acompanhamento jurídico da causa, à ação vem se arrastando indefinidamente.
Hoje pela manhã, as lideranças sindicais do SINPCETAC, buscaram apoio do deputado Federal Fernando Melo (PT-Ac). Querem que o parlamentar interceda a favor da categoria mesmo sabendo das limitações do parlamentar no que se refere a uma ação política, uma vez que o processo se encontra no âmbito do Judiciário.
O próprio parlamentar explicou essa limitação aos interlocutores, mas ainda assim se comprometeu manter contatos com a assessoria do ministro relator para saber a quantas anda a ação, e dentro de suas limitações saber em que poderá ajudar.
Adelson explicou que recorreu ao deputado Fernando Melo por já ter mantido contatos anteriores com ele, da época em que Melo era secretário de Segurança Pública. “Ele foi um defensor incondicional de nossa causa quando era secretário e agora como deputado federal, acreditamos, não se recusará em nos ajudar”, afirmou o sindicalista.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Vacina contra aftosa

Declaração de vacina contra a
febre aftosa termina dia 15 de junho
O Instituto de Defesa Agropecuária e Floresta – Idaf, iniciou no começo do maio a primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa no Acre. A meta do instituto é imunizar 100% do rebanho local, atualmente com 2,6 mil cabeças de gado.

Para o diretor presidente do Idaf, Paulo Viana, os produtores devem fazer suas declarações de vacina de seus rebanhos até o dia 15 de junho, comparecendo ao escritório do órgão.
Segundo ele os criadores que não declararem terão que pagar multa no valor de 50,00 reais. A multa pela não vacinação do rebanho é de 5,00 por animal. Durante a vacinação, explica Viana, o produtor terá o acompanhamento da equipe do órgão.

“O serviço de vigilância Sanitária deve ser constante para garantir que o Estado permaneça na condição de área livre de aftosa com vacinação”, salientou o diretor-presidente do Idaf, Paulo Viana.

Os Municípios de Feijó e Tarauacá estão liberados até o dia 08 de junho para vacinarem seus rebanhos e até o dia 23 para apresentarem suas declarações, pois há uma grande dificuldade de deslocamento até a cidade, por isso os produtores dessas localidades terão um prazo maior.

Simony Leal
Acadêmica de jornalismo

NOVO ATERRO SANITÁRIO




Fernando Melo presente ao lançamento das
obras do novo Aterro Sanitário de Rio Branco


Rio Branco - O deputado federal Fernando Melo (PT-AC), esteve presente, na manhã desta segunda, 2 de junho, da solenidade de assinatura da ordem de serviço e um termo de cooperação técnica, entre o Governo do Estado e Prefeitura de Rio Branco, que permitirá o início das obras da Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRS) de Rio Branco.

O novo “aterro sanitário” está localizada no Km 22 da BR 364, sentido Rio Branco-Porto Velho (RO). O prazo de conclusão da primeira etapa do projeto é de 180 dias, sob a responsabilidade da Empresa Eleacre Engenharia Ltda.

Fernando Melo se disse impressionado pela dimensão do projeto em seu aspecto, físico, social e financeiro e aproveitou para parabenizar o prefeito Raimundo Angelim e o governador Binho Marques, “pela iniciativa de dotar Rio Branco de um moderno sistema de destinação final dos resíduos sólidos de Rio Branco, com qualidade equiparada a pouquíssimas unidades existentes no País”.

E acrescenta: “Isso mostra a seriedade na aplicação dos recursos públicos e o compromisso da atual administração (estadual e municipal) em promover excelente qualidade de vida para a população, através de programas, obras e projetos que preservam o meio ambiente”.
A construção do novo aterro sanitário, cujo nome técnico é “Unidade de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos de Rio Branco – UTRS, irá consumir um investimento global de R$ 10,6 milhões proveniente de uma operação de crédito entre a Prefeitura de Rio Branco e a Caixa Econômica Federal.



O conjunto da obra disporá de uma Central de Recebimento de Pneus, Unidade de Triagem e Compostagem, Central de Podas e Resíduos Madeireiros, Central de recebimento de resíduos de Construção Civil, Unidade de Tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde e Disposição Final de Células de Aterro Sanitário.
Fazem parte da obra: Cercamento de toda área do investimento, que somam 80 hectares de terras. Revegetação no entorno de 120 metros de nascentes, preservação da capoeira, preservação de espécies vegetais imunes a cortes.
Impermeabilização com manta PEAD 1,5mm, objetivando proteger o solo de infiltrações, sistema de drenagem de percolados, sistema de tratamento de percolados (através de lagoas de estabilização), sistema de aterro de gases, sistema de dreno de gases, drenagem de águas pluviais, implantação de 4 piezômetros, cortina verde em todo entorno da área numa faixa de 12 metros, jardinagem com espécies ornamentais, exóticas e nativas; Sistema de abastecimento de água, telefonia móvel, iluminação externa, balança com capacidade de 60 toneladas dia. Guarita, administração, 3 praças e um abrigo para caminhões.
O aterro, em sua primeira etapa irá disponibilizar de uma capacidade de armazenamento de 2.2 bilhões de metros cúbicos de resíduos e tem uma vida útil de 11 anos. A segunda etapa supera a casa dos 3,4 bilhões de toneladas de metros cúbicos e tem vida útil de 6 anos, perfazendo um prazo de 17 anos sem nenhum problema de armazenamento dos resíduos sólidos de Rio Branco, Senados Guiomard e Bujari, parte integrantes do consórcio de municípios que irão utilizar à nova UTRE.

Na mesma solenidade foi lançada a programação oficial da Semana do Meio Ambiente, entre 2 a 6 de junho, cujo tema é "Ambiente Com Qualidade: Com Todos e Para Todos".