sexta-feira, 31 de outubro de 2008

FAZ SENTIDO

Como funciona o mercado financeiro

Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada. Os aldeões, sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos animais.
O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça. Aí, o homem anunciou que agora pagaria$20 por macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça. Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. Então, a oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça, tal sua dificuldade. Aí, o homem anunciou que agora compraria cada macaco por $50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos. Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões:
- Olhem, todos estes macacos que o homem comprou, estão nestas jaulas.Eu posso vender por $35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50, cada.
Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente. Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Agora você entendeu como funciona o mercado financeiro?
(Acho que é daí que nasceu o termo "pagando mico").

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

De olho no seguro

Tem muito espertalhão de olho
cumprido no dinheiro do FAT
Gente, vocês acreditam que no Acre existem 4,8 mil pescadores cadastrados na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap)? Pois bem, devido o período de defeso - entre 15 de novembro e 15 de março de 2009 - cada pescador vai recebe o valor de quatro salários mínimos, equivalente a R$ 1,66 mil. É o “seguro defeso”. Uma espécie de compensação financeira para que ninguém pesque na época da desova. O valor destinado só para o Acre é de R$ 7.968 milhões. E aí?, achou a informação relevante?
Então encaixa mais essa: “A partir dessa data, ficará proibida a pesca das espécies: Dourada, piraíba, caparari, aruanã, jaraqui, mapará, sardinha, matrinxã e pacu”. Há e está também na lista, o pirarucu, criado em forma de manejo lá pra bandas do Município de Manuel Urbano e que jamais chegam a feiras de Rio Branco, a capital do Acre.
A relevância da noticia - no entendimento deste blogueiro - é o fato das espécies citadas, apenas o tambaqui fazer parte do acervo piscoso conhecido dos acreanos, por ser uma espécie criada em cativeiro. Não vejo, portanto, qual a necessidade de expedição de “carteirinha de pescador” nem cadastro na Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca.
De acordo com a notícia divulgada hoje, são mais de 131 mil trabalhadores de 19 Estados brasileiros que poderão receber o seguro-defeso.
Agora entra no texto a faze do “achismo”.
Acho que o Acre não tem peixes para justificar o número de “pescadores”. Acho que a maior parte desses profissionais cadastrados são espertalhões, de olho espichado no seguro defeso pago pelo Governo Federal as pessoa que verdadeiramente vivem da pesca.
Acho que deveria haver critérios rígidos no registro dos pescadores profissionais, os livrando da companhia dos aproveitadores e acho por fim, que o dinheiro dos demais trabalhadores, distribuído para qualquer coisa, menos apara atender o interesse do trabalhador, usado pela siga FAT (Fundo de Aparo ao Trabalhador) deveria ser usada com o devido respeito, à principal fonte arrecadadora que é justamente os trabalhadores
E, concluíndo a fase do meu “achismo”, pergunto ao leito aí. “E você, o que acha disso tudo”???

Data venha, meretíssimo

NO ACRE PF DEFLAGRA “OPERAÇÃO
DATA VENIA” E PRENDE ADVOGADO

RIO BRANCO/AC – A Polícia Federal deflagrou hoje, 29, a operação “Data Venia” com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que traficava drogas no estado para outras unidades da federação. A operação cumpriu 6 mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.

A operação foi um desmembramento da Operação Terra do Sol, deflagrada no primeiro semestre de 2007, pelas PF do Acre e do Rio Grande do Norte, onde uma mulher aparece como fornecedora de entorpecentes.

A partir das informações desta operação, a PF do Acre investigou por 10 meses, chegando aos demais membros do grupo, dentre eles, um advogado, A.L.L.C., que atuava como negociador no pagamento de entorpecentes, haja vista que mantinha relações amorosas e era sócio da líder do grupo.

O advogado, valendo-se de sua condição de profissional do direito, tinha acesso aos processos em trâmite do Judiciário ou até mesmo em fase policial, a fim de facilitar o tráfico praticado pela organização, vindo depois atuar em causa dos criminosos que fossem presos, instruindo-os a dificultarem o trabalho da polícia e do judiciário na elucidação dos crimes.

Além dos seis mandados de prisão também foram cumpridos os seis de busca e apreensão onde foram encontrados nas residências dos investigados aproximadamente 1 Kg de entorpecente, uma arma 380, além de veículos.

Os presos ficarão custodiados no sistema prisional do estado e alguns serão indiciados por tráfico internacional de drogas e outros por associação criminosa.
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Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Rio Branco/AC - (68) 3212-1279 / 3212-1200

domingo, 26 de outubro de 2008

Profissão: pescador

Cleyton mostra ao cunhado Sandro como se abate um pescado
Sandro derruba o tambaqui sucessivas vezes para ele ficar "fraco"

Pescadores profissionais e suas
proezas no açude da “Boi Não Há”
Cabo Cleyton, milico experiente e com muitos anos de caserna, não esperava encontrar pelo frente adversário tão indomável.
Domingo, durante um teste de paciência que durou algo em torno de seis horas, conseguiu pescar, em companhia do cunhado Sandro Batista, um Colossoma Macropomum, popularmente conhecido por Tambaqui ou Pacu Vermelho.
Um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes.
A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água.

Todo esse “rapapé” ai em cima, é para valorizar o tambaquizinho merreca pescado pelos dois (Cleyton e Sandro), sobre a orientação do cunhado “Manel”.
Para eles, um feito digno de fotos e muitos salamaleques para mostrar aos amigos no futuro, que são exímios pescadores. Na realidade, o pobre peixinho com menos de 2 kg foi cassado com uma malhadeira e morreu após sucessivas quedas impostas por Sandro e tonturas descomunais, provocadas com as piruetas do Cleyton, única forma que sabia para dar “cabo” a vida do peixinho.
Enfim, feito o registro serve para evitar aumento de tamanhos e pesos em dobro, histórias que os dois devem contar às futuras gerações.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Após vinte anos

Sinjac ainda sonha com a
conquista da independência
Após anos de ausência voluntária estive nesta terça-feira no Horto Florestal, participando do lançamento oficial do prêmio Chalub Leite - versão 2008 - uma promoção do Sindicato dos Jornalistas do Acre (SINJAC), para premiar e valorizar os melhores trabalhos produzidos pelos jornalistas que trabalham no Acre e são sindicalizados.
Afastado das redações há mais de 5 anos, tive vontade de rever e conversar com antigos companheiros e os eternos amigos. Foram tanto os amigos reencontrados e calorosamente abraçados, que nem me atrevo a nominá-los e correr o risco de esquecer alguém.
Sobre o ato em si, ou seja, o lançamento do concurso, nada sei. Não sei, por exemplo, quem lançou e em qual direção caiu. Ouvi o nome de antigos companheiros chamados a “Mesa” para receberem homenagens das mãos de estranhos ao ninho. E entre uma piada e outra, aguardamos o tempo passar para nos empanturramos com a fartura do “coff-brak”, despesa que logicamente, não saiu dos cofres do sindicato.
Porque estou fora - Velhos e antigos companheiros, a frente do atual gestão, têm se esforçado para manter vivo e atuante um movimento sindical marcado por ingerências de todos os lados. Sonham, e apenas sonham, por uma independência ideológica e administrativa há vários anos. Tá difícil. Muito difícil.
O Sinjac não tem balize, nem porta-bandeiras. Fica no sempre aguardo de quem será indicado para o comando. Prova inquestionáveis de tais ingerências foi dada no episodio da última eleição, pelos companheiros que “voluntariamente” retiraram seus nomes da composição da chapa de oposição, por não resistirem às pressões.
A quem interessava à aclamação pura e simples do atual presidente Marcos Vinícius (Marcão)? Aos jornalistas?
Marcão (como é tratado no meio) é o menos culpado. É do bem e excelente pessoa. Talvez eu seja mais culpado que ele. Talvez ele não tenha culpa alguma. Pegou o time dentro do campo, com o uniforme doado e o arbitro indicado por terceiros. Assumiu a postura de presidente de honra. Na base do “pagar ou larga”. O poder tem muitos atrativos. Pegou.
Sindicato sem identidade - Por conta da nossa submissão, a única vez que o Sinjac tentou caminhar com as próprias pernas - eu fazia a composição da diretoria, era do Conselho Fiscal junto com o cinegrafista Beto Oliveira e a repórter Angélica Paiva – ao invés de darmos com os “burros n’água”, o afogamos literalmente.
Reunia-mos duas ou três vezes, para fiscalizar a prestação de contas da diretoria, na área da minha casa no conjunto Tucumã, porque nem tínhamos sede. As assembléias gerais aconteciam - com a presença de meia dúzia - na redação da Rádio Difusora, numa das salas do Colégio de Aplicação ou no auditório da prefeitura.
A regra preferida do presidente José Moreira Chumbinho (Jornal O Rio Branco), era reclamar da falta de interesse da “catigoria” e de quebra, afastava os poucos presentes com sua ira incontrolável contra o PT. Xingava até a terceira geração dos integrantes da diretoria que defendiam nossa filiação do Sinjac a CUT. Eu era um dos defensores.
A nossa sede social era uma pasta de papelão na cor azul, um tanto desgastada pelo suor das mãos do velho líder. Tempos difíceis? Não! Sinistro...
Essa parte do nosso glorioso Sinjac, não interessa ser lembrada. Tão pouco a época em que fomos presididos pelo jornalista Antônio Stélio e despejados literalmente de uma sala do Edifício Santos, por falta de pagamento.
A caixa da instituição havia sido raspada para pagamento de uma ação trabalhista, movida pela secretária do sindicato, ação que correu a revelia ma justiça. O presidente jamais compareceu a uma audiência para tentar um acordo conciliatório.

As conquistas, glórias, prêmios, enfim, o glamour só chegou após a eleição do cinegrafista Raimundo Afonso (TV Acre). Seu atrelamento ao poder e seu “arriamento de calça” para as mesmas pessoas que verdadeiramente ainda dão as ordens no Sinjac.
Se antes não tínhamos grana nem glamour, continuamos sem grana. Mas hoje pelos menos, estamos esbanjando glamour. É possível que pela exposição do meu raciocínio, alguns dos novos “companheiros” passem me considerar “persona non grata” ao Sinjac.
Aposto entre tanto, na postura democrata do líder Marcão e o entendimento que deve ter, sobre minha linha de raciocínio. Afinal, não quero criar demérito algum a nossa entidade. A verdade é que também sonho com o dia em que consigamos cortar as amarras que nos são impostas, pela falta de independência econômica. Ponto!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Imparcialidade na profissão

Do juiz, do arbitro e do jornalista...


Defendo ser eticamente incorreto, arbitro de futebol revelar para qual time torce da mesma forma que um jornalista não deve ter cor polico-partidária.
Revelando essas “tendências”, o jornalista e o arbitro, ficam desacreditados. No judiciário, felizmente, é praxe o juiz se confessar impossibilitado de atuar em determinado caso, quando de alguma forma, está envolvido na questão. Se assim não agisse, seria igualmente um desastre.
Vejam por exemplo, o quanto é contraditório os três exemplos a seguir. E o quanto demonstra ser frágil a credibilidade dos profissionais sem ética e sem caráter.
1º - Numa entrevista antes da partida de futebol o árbitro confessa ser torcedor ferrenho de um dos times que ele foi indicado para arbitrar a partida, mas jura ser uma pessoa imparcial.
No decorrer do jogo “seu time” está perdendo por um gol de diferença. Além da vitória, o único outro placar lhe favorável seria um empate. Tudo parece perdido até que no período dos acréscimos, o atacante do “seu time” é derrubado dentro da pequena área. Tudo certo. Pênalti cobrado e convertido em gol.

Final da partida:

Empate devido ao “juiz” ladrão.
2º O parente de juiz presidente do tribunal do júri, se envolve em um ato criminoso e vai a jure popular. No final o júri o considerou inocente e na maior imparcialidade, o juiz proclama a sentençअ, o colocando em liberdade.

Final do júri:
O réu foi inocentado porque era parente do juiz।

3º - O jornalista sai no início da madrugada para o aeroporto receber o político que está chegando de Brasília. Uma excelente oportunidade de se antecipar a noticias e publicar em seu jornal, as novidades em primeira mão. O político é cogitado para ser governador, justifica, pois o sacrifício de sair de casa na madrugada para recepcioná-lo.

Final da leitura:
Esse acara é um puxa-saco. Não tem credibilidade. Está apostando com a possibilidade (real) de o político ser governador e ele (jornalista) recompensado com o cargo de secretário de comunicação.
NR) - Feito esses breves comentários, não me ocorre uma justificativa para unir o nome do inocente cameleão, a fatos sórdidos e tão condenáveis. Enfim...

apreendida mais uma mula

APREENSÃO DE DROGAS EM AEROPORTO DE RIO BRANCO.

RIO BRANCO/AC – A PF prendeu na tarde de sábado, dia 18 de outubro, no aeroporto internacional de Rio Branco/AC, a senhora M.G.C.A., que estava a bordo do vôo da GOL vindo de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Manaus (AM), transportando 956g de pasta base de cocaína.
A apreensão é resultado da Operação Estranho no Ninho que foi deflagrada a nível nacional e envolve todos os aeroportos do país.

A droga encontrava-se embalada em sacos plásticos envoltos com fita adesiva que foi posteriormente acondicionado em um saco de farinha de mandioca.
A Polícia Federal retirou a bagagem das pessoas em trânsito e passou no Raio-X do aeroporto e prendeu a portadora da droga após identificá-la. A senhora estava acompanhada de uma criança, menor de idade que a acompanhava com intuito de realizar tratamento de saúde, segundo depoimento da indiciada.

A senhora M.G.C.A negou ser proprietária da droga e disse estar fazendo um favor para uma senhora loira, a quem não conhecia. Após a prisão em flagrante M.G.C.A. foi conduzida as dependências da Polícia Federal em Rio Branco (AC) para prestar depoimentos e subsequentemente será encaminhada para a Penitenciária Francisco de Oliveira Conde.

(A informação e o texto, é da assessoria de comunicação da Polícia federal - Tel.:(68) 3212-1263/3212-1200)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ameaçados de despejo

Lar dos Vicentinos quer DNA
para identificar verdadeiro pai

Velhos indigentes e carentes, pelo menos de afeto e atenção da família, têm ou tinham o Lar dos Vicentinos (Entidade Filantrópica São Vicente de Paula), como única referência de amparo e um cantinho para viver o restante de suas vidas.
Raimunda Otília, coração bondoso que deve está recebendo do todo poderoso, os bons frutos pelo que plantou na terra durante cerca de 40 anos, era para eles a freira franciscana, mãe, pai, juiz o delegado, a filha querida. Enfim, era tudo que tinham.
Em vida, dona Otília me disse em diversas ocasiões que se tivesse apoio do governo poderia fazer bem mais pelos seus velinhos.
Reclamava, coberta de razão, que ficava sem luz elétrica após perverso corte de energia por parte da Eletroacre - por falta de pagamento - e muitas vezes, o corpo dos que pereciam era “velado” às escuras tendo apenas ela, por testemunha.
Quando havia necessidade de levar um doente ao Pronto Socorro, era um “Deus nos acuda” por falta de braços fortes para embarcar e transporte para levar os doentes. "Havia dias que não tinha o que comer".
Esperançosa nos contou certa feita: “Desde que o Poder Judiciário trocou a punição com entrega de sacolões de alimentos como pena alternativa em favor do Lar dos Vicentinos, parte das dificuldades foram sanadas”. No entanto faltavam ainda remédios, roupas de cama, cadeiras de rodas, camas... enfim. A lista de dificuldades nunca terminava.
A presença do Estado era só para despejar nas costas da veneranda senhora Otília, marginais cadeirantes atingidos por bala, que não tinham condições de serem “cuidados” no presídio.
A princípio esses “internos” eram deixados lá como medida emergencial e provisória. Só que nunca mais saiam.
Mágoas, dona Otília tinha dos parentes dos velhos abandonados. Religiosamente apareciam a cada fim de mês, pegar o dinheiro da aposentadoria dos velhos que haviam abandonado. “Nada sobrava para o sustento dos velinhos”, dizia.
Dona Otilia nunca cogitou a fechamento do Lar dos Vicentinos por quaisquer motivos. E olhem que motivos para isso, nunca faltaram.
Até que o Governo do Estado decidiu intervir. Ampliou a estrutura física do Lar construindo uma ala feminina e colocou à disposição da "casa" alguns servidores públicos, entre eles um geriatra, nutricionista, enfermeiro..
De quebra, tirou a direção das mãos de dona Otilia e colocou um administrador. Otilia deve ter morrido, além do fator idade e saúde, de depressão.
Agora, depois que o Lar foi “oficializado”, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), diz que o Lar não pode receber Alvará de Funcionamento porque necessita de adequações mínimas para acomodar os velhos. E não tem condições mesmo! Nunca teve.
O fato é que sem o Lar, o destino dos velhos é dormir em bancos de praça ou embaixo de pontes. Perdem a pouca dignidade que ainda têm.
O "bom", da ameaça de intervenção da ANVISA: Retirar o tapete que encobria a hipocrisia. Alertar a sociedade para um problema que existem há décadas, mais todos fingem não vê e, despertar na classe política, a necessidade de aparecer como tutor de uma causa que descaradamente, querem nos fazer acreditar, desconheciam. Quanta falta de vergonha na cara.
Lembrando porém, que a responsabilidade pelos idosos é, em princípio, da própria família. Na ausencia desta, do Estado e por fim, da própria sociedade onde estamos todos incluídos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Doida por dinheiro

Em busca de US$ 1 milhăo,
jovem dos EUA leiloa virgindade

Uma norte-americana de 22 anos está leiloando publicamente sua virgindade para pagar seus estudos, fomentando um caloroso debate na internet sobre sexo e moralidade.
A estudante de San Diego, Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por "motivos de segurança", afirmou que não enfrentou dilemas morais com sua decisão. Mas poucos blogueiros a apoiaram e alguns suspeitam de suas intenções.
"Não acho que leiloar minha virgindade irá resolver todos os meus problemas", disse ela no programa de televisão “The Insider”, na quarta-feira (10). "Mas irá dar alguma estabilidade financeira. Estou pronta para controvérsia, sei o que virá por aí. Estou pronta para isso".
"Vivemos numa sociedade capitalista. Por que eu não posso ganhar com a minha virgindade?", acrescentou.
A mulher, que recebeu diploma de graduação em estudos femininos e agora quer fazer um mestrado em terapia familiar e de casal, espera que as ofertas cheguem a US$ 1 milhão.
Recusa
O site de leilões eBay recusou hospedar o leilão, que agora acontecerá num bordel em Nevada, o Moonlite Bunny Ranch, onde a irmã dela trabalha para pagar as dívidas da faculdade. A data do leilão não foi informada.
Numa enxurrada de entrevistas e aparições na mídia, ela admitiu que sua mãe, professora, não concorda com sua decisão, assim como muitas pessoas na internet. Contudo, há pessoas que a apóiam, como o dono do Moonlite Bunny Ranch, Dennis Hof. "Acho uma tremenda idéia. Por que perder a virgindade para algum cara no banco de trás do carro quando você pode pagar pela sua educação?", disse a repórteres.
Nota do Editor - A decisão desta jovem americana pode parecer estranha aos olhos dos conservadores de padrões éticos e morais ortodoxos mas, vamos combinar... Entre as pessoas que nos cercam, há quem faça bem mais por muito menos.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Depois da eleição, à ação

Eliminar furtos de energia não é vantagem. É obrigação

A Companhia de Eletricidade do Acre, Eletroacre iniciou na semana passada uma espécie de arrastão em diversos bairros periféricos a fim e detectar e combater "gatos" realizados por moradores que são acusados de furtarem energia da empresa com ligações clandestinas.
Segundo o eletrotécnico responsável pelos cortes de energia o arrastão, tem por finalidade reduzir as perdas, que chegam a 40% de energia fornecida pela empresa e que isso gera em torno de R$ 8 bilhões em prejuízos por ano em função de ligações irregulares.
Os moradores que reincidirem no crime serão responsabilizados criminalmente através de processos judiciais e a prova do crime (fiação retirada pela empresa) é entregue nas delegacias das regionais.
Grande coisa...
A informação ai em cima está publicada em tudo quanto é veiculo de comunicação da capital, como se fosse uma grande novidade recheada de ineditismo. Isso não é verdade!
“Gatos” na rede de luz existem desde os primórdios da década de 70, quando expulsos dos seringais os excluído deram inicio a ocupação de terras na periferia da cidade, através do processo de invasão.
A Eletroacre, responsável pela distribuição e gerenciamento de energia elétrica no Estado, culpa esses desvios de energia como responsáveis diretos pelos prejuízos financeiros da empresa.
Na falta de competência para punir os infratores e para não entrar em rota de colisão com os políticos, tentar reduzir os prejuízos sobretaxando os consumidores regulares com aumentos abusivos na taxa de ICMS, iluminação publica religações e o diabo que a carregue.
Tudo devidamente executado, no caso a interrupção pura e simples do roubo de energia, em um período logo após as eleições. Medida simpática ao prefeito e ao governo, mas sem nenhuma preocupação com os eleitores que acabaram de eleger os que tem poder de mando.
A atitude deixa de ser normal para ser nociva e submissa. Chega a ser previsível e antipática. Paralelo a essa ação “moralizadora” que ocupa generosos espaços na mídia, a constatação que jamais, em toda sua história, a Eletroacre desembolsou algum centavo de contas cobradas com valores a mais. A prática é “devolver o prejuízo” em kilowats, para o mês subseqüente. Só que o consumidor jamais terá controle sobre esse “ressarcimento”.

Como provar?

Justificativa para derrota

Fotografias, gravações em DVD ou depoimento de corpo presente, não existe. Mas ouvi de quem participou, como ouvinte de uma roda de conversa entre amigos, o seguinte comentário em relação a derrota do vereador.
O Márcio (o assunto era o vereador derrotado Marcio Batista – PC do B) era arrogante até com os que trabalhavam com ele na campanha. Não se dirigia aos trabalhadores nem para um simples bom- dia.
“Em contra partida ficou tão mau visto, que o pessoal que colocava placas durante o dia, retornava arrancando durante a noite, para vender a madeira das placas para outros candidatos. Ele não perdeu a eleição de graça, não. Foi uma lição para deixar de ser prepotente”.
Verdade ou não, o fato é que estou vendendo o peixe sem ganhar um centavo, além do preço que paguei.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tsuname de hipocrisia

Hipócritas fazem fila para elogiar eleição do Cabide

No meu perfil, expresso horror as hipocrisias e isso não é apenas um chavão pré-fabricado. Não gosto mesmo, e abomino os puxa-sacos. O assunto, acredito ser relevante e oportuno, pela fila dos hipócritas formada após a eleição do popular Cabide, um vendedor ambulante, ao cargo de vereador de Rio Branco, após 17 tentativas frustradas.

O vereador derrotado nas urnas Márcio Batista (PC do B), ao se referir à eleição de Cabide, disse exatamente o que pensa. Foi grosseiro, deselegante e até discriminador. Mas não pode ser taxado de hipócrita. Os dois mil e poucos votos conquistados pelo Cabide – e não interessam de onde vieram afinal nunca se questionou a origem dos votos dos demais – atraiu à atenção dos hipócritas que agora vêm n’ele uma liderança a ser respeitada, naturalmente para não se comprometerem com seu eleitorado daqui a dois anos.

No íntimo, acham o Cabide a bosta do cavalo do bandido em filme de bang-bang. Para o público, são democratas que aceitam a vontade do eleitor. Tá legal... Particularmente, acho que o sol nasceu para todos. No entanto, não votaria no Cabide para ser meu representante.
Lembro - do meu tempo na ativa na mídia -, o que “não” foi publicado contra o deputado jogador de baralho Manoel Machado, quando ele foi indicado pelos seus pares para representar o Poder Legislativo do Acre durante uma dessas reuniões de presidentes dos poderes legislativos.
O representante dos acreanos desembarcou em Brasília com uma camisa florada em cores berrantes por baixo de um terno de gosto duvido e um cordão de ouro dependurado no pescoço, só perdendo a espessura para a corda usada na execução do ditador iraquiano Sadan Hussem.
Provavelmente até seus eleitores se sentiram constrangidos com seu representante. Imaginem o resto da população acreana.
Mas voltando ao caso em foco. Se minha opinião ganhar adeptos achando que é discriminação pela eventual falta de cultura do eleito vereador, afirmo o seguinte: Estando eu trabalhando como repórter do Jornal o Rio Branco há dez longos anos. Certo dia subir em direção a sala da superintendência com pedido de demissão voluntária embaixo do braço.
Diante da insistência do patrão sobre os motivos da minha decisão, fui sincero. “Tenho vergonha de trabalhar sob a chefia do editor que o senhor acaba de nomear”.
E olhem que o indigitado editor, era tido como um dos ban-ban-bans da imprensa do Acre. Só que dentro da minha avaliação, não tinha méritos, ética ou moral para ser meu chefe ou de ninguém. Portanto quando digo que não votaria no Cabide, defendo apenas que ele não é quem eu gostaria de ver me representando. Como ser humano, trabalhador e pai de família, sim. Como representante político não.
Se eu agisse de forma diferente, seria tão hipócrita quanto quem critico e abomino.

sábado, 11 de outubro de 2008

Frota mau educado


Ator palhaço, o Acre não é bosta

Uma Frota de mal criação para o Marcos, ator decadente pesqueiro de patacas por este Brasil afora, abaixo ou atrás das tendas de um circo com proposta de fachada, como escola de formação para novos talentos.

Aqui HÓ!!!

Até então conhecido como ex da Carolina Dikman a Frota do Marcos resolveu chafurdar no paiol de asneira e de lá, arrastou a maldita frase: “Você é do Rio de Janeiro, São Paulo e não desta bosta”. Uma referencia deselegante, grosseira e infeliz sobre o Acre.

Seu frota, tenho um paiol de bobagens “entupido” de malcriações para lhe responder as ofensas mas, amparado num velho e chulo chavão popular que diz: “pinto quando come merda só caga o bico”, decidir relevar. Dá um desconto... Chego a conclusão que não vale a pena retribuir a ofensa. Afinal o decadente apenas deu um “arroto” e expeliu o ar do que havia comido.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ganância fora de controle


Panificadoras já estão aumentando preço do pãozinho

A crise global das Bolsas de Valores e o galopante aumento do dólar, em relação ao Real, já despertaram a gula ensandecida de alguns donos de panificadoras.

Em São Paulo, por exemplo - apesar das explicações que ainda não foram mexidos nos estoques de uma excelente safra de trigo nacional e que a safra argentina sequer foi iniciada a colheita -, donos de panificadoras já estão aumentando o preço do pãozinho francês, pegando carona em uma crise que nem chegou perto de suas portas.

Isso sem mencionar um fato relevante: Antes da crise e aumento atual do dólar, houve uma redução de 30% no preço do trigo, mas que espertamente os empresários camuflaram o desconto impedido que ele chegasse à mesa dos consumidores.

O trigo importando e o aumento do dólar tem sido a desculpa descarada há séculos, para justificar aumentos sucessivos e abusivos dos derivados do trigo em nosso País.

Na prática, isso explica a resistência leonina dos empresários do ramo, pela não inclusão da fécula de mandioca ao trigo para fabricação de pães e biscoitos.

De acordo com a lei aprovada pelo Congresso Nacional em março deste ano, os 10% de fécula de mandioca adicionada à farinha de trigo vão compensar com folga, os 50% de trigo que a indústria nacional é obrigada a importar da Argentina para atender a demanda.

Com a mistura, seriam sepultadas as negociatas eventuais que existem por traz da exportação e definitivamente tiraria do comercio atacadista, a desculpa da necessidade de aumentos, devido aumento de dólar e importação.
Os comerciantes não querem isso. A população não reage e vai se tornando refém da ganância dos comerciantes e de uma política pública frouxa, que vira as costas para salvaguardar a economia popular.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Jogo sujo e rasteiro



Empresários locais querem tirar outras

marcas de café do mercado acreano

Uma atitude irresponsável e lamentável sob todos os aspectos, promovida pelo cidadão Joafran Antônio Guedes Nobre, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Alimentícios do Estado do Acre - Sinpal.

Ele disse em uma entrevista na mídia da capital do Acre (Rio Branco) que empresas clandestinas estão vendendo café a preços abaixo do custo, porque adicionam mistura com caroços de açaí, casca de árvores e até resíduos (merda) de baratas.

Frase dele, segundo o jornal: “A medida torna o produto de péssima qualidade, o que tem prejudicado as empresas acreanas, que fabricam café de qualidade dentro das normas exigidas”.

Justifica o silêncio do sindicato até agora, porque estava aguardando o resultado de cinco amostras que haviam sido encaminhadas para análise no Instituo Adolpho Lutz, em São Paulo. Agora com o resultado em mãos, ele teria procurado o Ministério Público pedindo providências.

Até aqui, “o rumo da prosa está dentro do conformes”. Daí em diante é onde entra a “sem-vergonhice” e descaramento do líder sindical. Ele demonstra claramente por gesto e atitudes que sua única preocupação é defender os interesses comerciais dos seus sindicalizados.

Sobre os prejuízos que a gatunagem causa a saúde da população e a economia popular, nenhuma linha. Na defesa dos interesses difusos, ele sita nominalmente: Café Contry, Café Santa Clara, Casa dos Cereais e Zayre, como sendo os “donos da cocada preta” ou “os três últimos biscoitos do pacote”.

Em meio à reportagem, “aparece” o nome do café Rondônia (de Porto Velho). Não como uma das marcas pesquisadas, mas como uma das marcas vendidas abaixo do preço de custo. Em média R$ 1.70, enquanto as marcas tradicionais moídas e embaladas no Acre custam em média, R$ 2,80.

Evidente que ninguém em sã consciência irá defender o consumo de produtos adulterados especialmente com merda de baratas seja lá de que marcas foram ou de onde vieram.

Para esclarecimento da população, apenas as marcas de café com selo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), estão livres de impurezas. Nos demais casos, o produto é misturado ao pó da palha de arroz ou de milho. Isso é comum. Diferencia o preço e qualidade do produto, mas não é crime. Se fosse, não haveria selo de qualidade para diferenciar uma marca da outra. Serve de opção para a população com menor poder aquisitivo.
O fato é que o Sinpal está defendendo o preço praticado pelos empresários e comerciantes locais, sem levar em conta a livre concorrência, especialmente de produtos (no caso do café) vindos de um Estado cuja produção excede ao consumo interno e daí a exportação para outros estados (como o Acre), que exportam grãos e apenas, torram moem e envazam o produto.

E lógico e evidente que, quem produz mais vende mais barato. É a lei de mercado. Por traz das "boas intenções" do senhor Joafran Antônio Guedes Nobre, está também adicionada o bairrismo, o fisiologismo e os interesses comerciais contrariados. Porque não age com clareza avisando a população qual o produto contaminado e impróprio para o consumo?
Mas volto a repetir. Qualquer marca de café adulterado de forma ilegal e sem as condições adequadas para uso, deve ser recolhida das prateleiras e o autor do crime, punido. Afinal não estou defendo a impunidade, apenas fazendo vê ao sindicalista que os acreanos não são bobos. Pelo menos, no grau que ele avalia que são.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Programa Luz Para Todos

Produtores ruais se reunem para ouvirem a promessa do reinício das obras

Governo retoma obras no Ramal Linha Nova II

O Governo do Estado, através da Companhia de Eletricidade do Acre – Eletroacre - retomará nos próximos 20 dias, às obras do Programa Luz da Todos, paradas há mais de um ano, no Ramal Linha Nova II, no Município do Bujari.
A garantia foi dada pelo coordenador do comitê gestor do Programa Luz Para Todos, Alberto Fernandes, no último dia 2 do corrente, durante uma reunião com produtores rurais e representantes sindicais.
O presidente da Associação de Produtores Rurais do Ramal Linha Nova II, Valcineuton Marques de Carvalho, 38, afirma que serão 40 km de rede de distribuição de energia elétrica para beneficiar 270 famílias.
Alberto Fernandes - comitê Luz para Todos - afirma que a paralisação das obras de eletrificação naquele ramal se deve ao fato do seringalista Mauricio Lisboa, pseudo proprietário das terras, haver entrado na Justiça com pedido de embargo e reintegração de posse. “Passado todas as fases do processo, não convenceu às autoridades em ser ele o legítimo dono.
Ele luta há cerca de dez anos por essas terras mas nunca apresentou os documentos que comprovem ser ele o legítimo proprietário. Ainda assim o desembargo só foi possível graças ao empenho dos deputados federais junto a direção do Incra em Brasília”.
Para Fernandes, os trabalhos devem ser concluídos em curto espaço de tempo: “quando foi paralisado já havíamos concluído 16 quilômetros e feito toda parte descritiva. Agora resta a penas a parte final da execução”.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sem água mineral


Começa faltar produto em
mercearias e supermercados

Máxima de 35’ e mínima de 28’ graus é a temperatura prevista pelo site “Clima Tempo” para hoje em Rio Branco. Essa temperatura tem sido a média registrada nos últimos dias. Devido a baixa umidade do ar, a temperatura deve chegar a beira dos 40’ graus em determinado período do dia.
Em duas situações é mais fácil avalizar o calorzão abrasador. Quem tem moto como transportes percebe muito claro, que o ar sobre si é comparado ao vapor de uma caldeira a lenha.
Em casa, e mesma sensação quando se liga um ventilador. Ar condicionado para quem pode arcar com o exorbitante preço da energia elétrica tem sido o alento de poucos. Água porém seja mineral ou de poço, felizmente chega a todos os lares. Luz e água têm consumo bem acima da média.
Comerciantes de água mineral nunca venderam tanto e não conseguem produzir o suficiente para atender a demanda. Hoje pela manhã procuramos a mercearia do bairro em busca de três “garrafões” do produto e recebemos um “não tem” como resposta.
Comerciante tem dito a seus fregueses que desde ontem vem fazendo sucessivas ligações para os fornecedores e recebido como resposta que o produto está em falta.
Para o gerente de conhecida marca comercializada em Rio Branco, não está faltando água. “O que está acontecendo é que o consumo aumentou em mais de 40%.
Aas máquinas não estão dando conta de atender o envasamento nos garrafões para tantos pedidos”
E agora??
Resposta: SEI LÁ!!!!!!!!!