domingo, 30 de novembro de 2008

Os Burros do Padeiro


Prefeito do Bujari queria
comprar 100 burros de carga
O prefeito eleito do Bujari, João Edvaldo Teles da Silva, conhecido por “Padeiro”, perdeu a chance de virar personagem nacional pelo pedido inusitado que fez ao deputado federal Fernando Melo, quando inquirido sobre as necessidades mais urgentes do seu município.
Na base do bate pronto, o prefeito respondeu: 100 burros de cargas..!! Deputado e assessores imaginaram se tratar uma metáfora. Padeiro é conhecido por ser despojado de vaidades. Contam que nas últimas administrações onde governou no Município era comum ser visto entre peões de obra, pavimentando ruas da sua Bujari com tijolos.
Só que não era metáfora. Nem brincadeira.
O assunto vazou para uma emissora de TV e alguns produtores até iniciaram uma busca ao “Padeiro” para entrevistá-lo e mandar sua história para jornais em rede nacional. Felizmente para o “Padeiro” o assunto dos 100 burros de cargas foi abortado após o deputado ser informado pela assessoria jurídica da Câmara Federal que não havia meios legais de adquirir animais com recursos federais.
Padeiro direcionou os investimentos para recuperação e manutenção dos açudes que dão ao município o status da “cidade do peixe”
Depois que assunto amornou, fui ao “Padeiro” saber o porquê do pedido tão inusitado quanto estranho, para um administrador público em pleno século XXI.
Explicação do prefeito “Os eqüinos seriam doados a pequenos produtores rurais que habitam regiões distantes, entre elas, colocações no centro do Antimari.
E prosseguiu: Esses produtores caminham seis horas transportando na costa uma saca de farinha até a margem do rio, onde pegam uma embarcação até a cidade.
Cada animal de carga carrega dois sacos de farinha numa só viajem. Imagine à ajuda que um burro de carga não daria para essas famílias?.
E aí? O leitor ainda acha o pedido algo tão descabido assim?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Lei vai garantir exames de mamografia
gratuitamente a partir de abril de 2009


RIO BRANCO – Agora é Lei. A partir de abril de 2009, entra em vigor no Brasil a Lei nº 11.664 de 29 de abril de 2008, que garante a realização de exame mamógrafo a todas as mulheres a partir de 40 (quarenta) anos de idade, gratuitamente através do Sistema Único de Saúde, por meio de seus serviços, próprios, conveniados ou contratados.
Preocupado em atender a demanda reprimida existente no Estado - por falta de mamógrafos -, o deputado federal Fernando Melo (PT-Ac) alocou uma de suas emendas individuais ao Orçamento Geral da União para 2009 no valor de R$ 800 mil para compra de quatro mamógrafos a serem instalados nos municípios de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Brasiléia e Sena Madureira.

“O equipamento de Cruzeiro do Sul atenderá as demandas de Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, o mamógrafo de Brasileira será usado por pacientes de Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil o e o de Tarauacá atenderá Feijó e Jordão e de Sena Madureira, atenderá os pacientes de santa Rosa e Manuel Urbano”, afirma o parlamentar.

Na tarde de quarta-feira, 26, o deputado reuniu seus assessores para intimá-los a uma campanha de esclarecimento à população sobre a nova lei, determinando empenho de todos na coleta de assinaturas a serem entregues em forma de “abaixo assinado” ao Ministério da Saúde, como forma de sensibilizar o ministro a liberar a emenda do deputado antes de abril de 2009, quando a nova lei entrará em vigor.

VISITA AO HOSPITAL DO CÂNCER

Para se inteirar de como se encontra a doença no Acre, Fernando Melo esteve reunido com a direção do Hospital do Câncer do Acre e se surpreendeu com a estrutura que ainda não conhecia.
No bojo das informações coletadas, cientificou-se que só este ano já foram atendidos 1.872 pacientes, superando a previsão inicial de apenas mil pacientes. O Estado está economizando, só com despesa financeira, uma média de R$ 600 mil mensais, gastos com o TFD para pacientes e acompanhantes e que para o Acre, já estão vindo pacientes até do Rio Grande do Sul.
O gerente administrativo da nossa Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), Araripe Alexandre de Barros, falou dos altíssimos investimentos que os governos do Estado e Federal estão fazendo no Hospital do Câncer – enaltecendo o empenho do senador Tião Viana - onde segundo explicou, o atendimento é feito por níveis de complexidade.

“O Hospital do Câncer é uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), que funciona dentro da Fundhacre para atender os pacientes com tipos de câncer mais freqüentes. O Ministério da Saúde, através da Portaria SAS/MS nº 741 de 2005 definiu as normas para a classificação dos serviços de alta complexidade em oncologia”
A gerente geral do hospital, Eigile Barros de Oliveira, por sua vez afirma: “Quando houver suspeita ou confirmação de câncer os pacientes deverão ser encaminhados a Fundhacre, que após a confirmação do diagnóstico encaminhará devidamente aos serviços especializados da Unacon.

Apo finalizar ela afirma: “O Estado está implantando uma rede assistencial de atenção oncológica, organizada por níveis de complexidade, visando facilitar o acesso dos pacientes à assistência, como orienta o próprio Sistema Único de Saúde”.
Já médica oconlogista Nara Rosana Andrade, garante: “Atualmente 20 milhões de indivíduos vivem com câncer, sendo que cerca de 10 milhões morrem anualmente. A incidência tem aumentado tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos, como resultado da crescente exposição a fatores de risco e do aumento da expectativa de vida”.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobre aborto


A mulher é quem deve

decidir se quer parir filhos

Porra loucas que integram ala feminina petista chega ao acinte de pedir expulsão do partido de um deputado federal que se diz (por questões puramente religiosas) ser contra a qualquer tipo de aborto.


Sobre o assunto, tenho dois comentários. Primeiro sobre as “porra loucas”. Nunca ouviram falar no Artigo 5º da Constituição Brasileira? Que nos dá o direito a palavra e a expressão do pensamento, ao credo religioso, ir e vir.. Enfim, que trata dos direitos individuais e coletivos, não? É o mesmo que querer enforcar quem é a favor da Pena de Morte.
O deputado e seu radical credo também estão errados. Não é igreja, padre, pastor ou rabino, quem deve decidir se a mulher deve ou não parir. Quem vai sentir as dores do parto é a mulher. Ela deve decidir se quer ser mãe.
E não me venham com essa balela de: “Se não queria engravidar porque transou!” Tal argumento é por demais frágil. Vê lá se homem transa pra engravidar...A mulher, por sua natureza biológica é quem fica grávida numa relação mas isso não significa que queria engravidar. E quando tal gravidez é fruto de um estupro? É justo e mulher ser violentada em sua dignidade e castigada a criar para sempre o filho do estuprador? O pecado neste caso é do estuprador...
Pode ser muito bonitim as pregações contra aborto, nos sermões dominicais e em cultos de sessões de “descarrego” em algumas cerimônias evangélicas. A realidade, porém é que ninguém está preocupado com alimentação, saúde e educação do filho do estupro.
Porque jogar tudo isso na costa da vitima? Qual a solução que contrários radicais ao aborto dão para o sustento do filho que a mãe não quis? Só dizer que é pecado? Isso enche a barriga de alguém?
A mulher tem direito de decidir se quer ou nao ter filhos. O corpo é dela. Ela será beneficiada ou punida pela Lei do livre arbítrio. É muito fácil para homem ser contra o aborto. Não é ele quem pari filhos.... Agora, tanto o deputado como este que vos escreve, tem o direito de falar o que pensa sobre o assunto, sem temer ser punido do isso.

Município do Jordão

Onde o vento faz a curva...

Onde o cão perdeu as botas

Recém classificado como um dos municípios brasileiros com pior índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Pais, ainda está no saldo. Nem devia ser município.

Há dois anos estive no Município do Jordão. Portanto sou testemunha ocular dos índices de pobreza abaixo da média que abriga uma população formada na maioria de índios. Na ocasião o prefeito José Hilário era anfitrião de uma equipe do Projeto Rondon, aquartelada na única hospedaria que havia na cidade. Não havia mais nenhuma acomodação para pernoites a qualquer visitante, ilustre ou não.
Eu, o repórter Mariano Maciel e o cinegrafista “Samuca” pernoitamos no gabinete do representante do Governo do Estado, em colchões e cobertores cedidos para prefeitura.
Na manhã seguinte enquanto aguarda-vamos o “céu abrir” e termos condições de decolarmos na pequena aeronave. Ficamos no mercadinho publico onde testemunhamos o transporte em um carro improvisado com pneus de bicicletas, de duas bandas de um boi. Perguntamos para onde ia aquela carga e formos informados que era para o “açougue” da cidade e surpresos descobrimos que aquele “carrinho” era também o coletor de lixo oficial da prefeitura. Em todo o município haviam nove veículos. Dois carros e sete motocicletas. Nunca vimos tanta pobreza antes.
Na administração anterior, o prefeito Francisco Turiano havia cometido suicídio, após constatar que seus secretários haviam dado um rombo sem fim nas minguadas contas do município e ele seria responsabilizado.
A inadimplência levou a União suspender qualquer tipo de repasses federais. O Estado é que repassa recursos institucionais, suficientes apenas para pagamento das contas públicas sem nenhuma sobra para investimento.
Na área de saúde a situação era ainda mais critica. Sem médicos credenciados ao SUS (nenhum quis ir trabalhar no Jordão) não havia expedição de receitas, encaminhamento para internações e nem exames laboratoriais. O único médico da cidade era um boliviano sem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e ameaçado de expulsão.
Surgem, finalmente, alguns políticos defendendo o registro dos profissionais formados em Cuba para minorar dilemas como esse que vive o Jordão e outros 454 municípios brasileiros.
Não se pode apenas culpar o governo por não pagar bons salários para um médico ir morar no Jordão. Não há quem queira trabalhar no Jordão por dinheiro algum. Lá, é onde o cão perdeu as botas e o vento faz a curva. Onde nossos irmãos brasileiros (índios e brancos) vivem em completa exclusão social.
O CRM sem noção e conhecimento de acusa tenta tirar o único benefício que a população tem, em termos de atendimento médico. Seria bom reunirem a população em praça pública e lhes dá essa noticia. Apresentem uma solução para dotar Jordão de um médico oficial ou parem de querer aparecer..

sábado, 22 de novembro de 2008

Invasão boliviana?

Ou apenas três soldadinhos em busca de diversão?

Três “ermanos” colhas encapados com farda do exército do presidente da coca Evo Morales, cruzaram a fronteira eventualmente buscando tombar uma “brasileiana” de vida fácil do lado de cá.

Foram presos pela Polícia Federal e recambiados para alem fronteira com a promessa de serem entregues aos chefões do Comando Vermelho aquartelados nas favelas do Rio de Janeiro. O comando quer treinar seus soldados para reduzir baixas entre civis, vitimas de bala perdidas por falta de pontaria.

Pois não é apareceu um escriba merreca em busca de fortes emoções (carioca daqueles que chamam escola de “excola e/ou culégio”) e escreveu que o exercito boliviano havia invadido nosso País?.

Como castigo deveriam enviar o mentiroso para a tribo dos índios isolados na “Foz do Breu”, fazer uma ampla reportagem sobre suas vidas e costumes. Na foto ai no alto, os isolados tentam alvejar com flechas o helicóptero com funcionários da FUNAI – AC. que sobre voava a tribo buscando identificação da etnia.
Cada uma....

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

LEMBRETE!!!


C O M P R A S S E G U R A S PARA O FIM DE ANO

Antes de passar o cartão ou dar o primeiro clique no carrinho de compras virtual dos sites de compra pela Internet, lembre-se das regras básicas de segurança. Muitas delas são medidas simples, mas eficazes para transações seguras.

A Febraban - Federação Brasileira de Bancos lista os 20 mandamentos da segurança nas compras eletrônicas:

 Nunca empreste seu cartão para ninguém nem permita que estranhos o examinem sob qualquer pretexto. Pode haver troca do cartão, sem que você perceba;

 Não deixe seu cartão sem assinatura;

 Muita atenção na hora de digitar sua senha nos pagamentos com cartão de crédito e débito. Confira se o campo no qual você está digitando sua senha é, mesmo, o destinado à senha. Ao efetuar pagamentos com seu cartão, não deixe que ele fique longe do seu controle e tome cuidado para que ninguém observe a digitação da sua senha. Se estiver efetuando o pagamento com cartão de crédito em locais com máquinas manuais e alegarem que o comprovante não ficou bem decalcado, exija que a mesma e a cópia carbono sejam rasgadas e inutilizadas. Ao receber de volta o cartão verifique se é efetivamente o seu;

 Se não conseguir memorizar a senha e precisar anotá-la, guarde a anotação em lugar diferente do cartão, reduzindo seus riscos em caso de roubo ou perda;

 Caso seu cartão seja roubado, perdido ou extraviado, comunique o fato imediatamente à Central de Atendimento do banco emissor, pedindo o cancelamento. Em caso de assalto, também registre a ocorrência na delegacia mais próxima;

 Em caso de retenção do cartão no caixa automático, aperte as teclas "ANULA" ou "CANCELA" e comunique-se imediatamente com o banco. Tente utilizar o telefone da cabine para comunicar o fato. Se ele não estiver funcionando, pode tratar-se de tentativa de golpe. Nesses casos nunca aceite ajuda de desconhecidos, mesmo que digam trabalhar no banco, nem aceite usar celular emprestado, nem digite senha alguma na máquina ou qualquer aparelho mesmo que seja celular;

 Tome especial cuidado com esbarrões ou encontros acidentais, que possam levá-lo a perder de vista, temporariamente, o seu cartão magnético. Se isso ocorrer, verifique se o cartão que está em seu poder é realmente o seu. Em caso negativo, comunique o fato imediatamente ao banco;

 Solicite sempre a via do comprovante da operação e, antes de assiná-lo, confira o valor declarado da compra;

 Ao sair, leve cartões e talões de cheques de forma segura, sem deixá-los a mostra. Assim, você evita riscos desnecessários;

 Em viagem não deixe bolsa ou carteira em locais de trânsito de pessoas;

 Se for efetuar compras com seu cartão pela Internet, procure, antes, saber se o site é confiável e se tem sistema de segurança para garantia das transações;

 Evite expor seu cartão a campo magnético (rádio, alarme de veículo, vídeo, celular, etc.) ou ao calor. Ambos podem prejudicar os registros da tarja magnética do cartão, impedindo sua leitura pelas máquinas.

 Atenção com e-mails de origem desconhecida, que aguçam a sua curiosidade ou que contenham mensagens como "Você está sendo traído"; "Seu nome está na lista de devedores do Serasa (ou do SPC)"; "Confira: fotos picantes". Esses e-mails costumam ser a porta de entrada para programas espiões que roubam as senhas do usuário e dão origem às fraudes. Na dúvida, delete o e-mail antes mesmo de abri-lo;

 Mantenha seu sistema operacional e programas antivírus atualizados;

 Evitar acessar sua conta por meio de sites de bancos (Internet-banking) se estiver utilizando computadores instalados em locais de grande circulação de pessoas, como cyber cafés, lan-houses e outros computadores, mesmo que pessoais, de seu local de trabalho ou estudo que são compartilhados com outras pessoas;

 Troque periodicamente a senha utilizada para acessar seu banco na Internet;

 Mantenha em local seguro e fora da vista de terceiros os dispositivos de segurança de seu banco, como cartões de senhas e tokens;

 Se estiver em dúvida em relação à segurança de algum procedimento no Internet-banking, entre em contato com o banco. Prevenção é a melhor forma de segurança;

 Acompanhe os lançamentos em sua conta corrente. Caso constate qualquer crédito ou débito irregular, entre imediatamente em contato com o banco;

 Em caso de desconfiança o usuário deve entrar em contato, imediatamente, com o banco. (imprensa@febraban.org.br)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Leis Brasileiras

Elas tardam, mais falham

Se existe Justiça neste País, porque tantas pessoas estão participando de manifestações públicas clamando por Justiça?
A verdade é que em qualquer situação sempre aparece o adepto da “política da avestruz” – que esconde a cabeça e mostra o rabo – para dizer que a Justiça tarda, mas não falha. Só se for a Justiça Divina....
Olhem essa pérola da Justiça Brasileira.
No Município de Cruzeiro do Sul, distante 600 km da capital do Acre (Rio Branco) um descomungado identificado por Decivane Ribeiro da Silva “Cibrinca” 21, assassinou um jovem de 17 anos em agosto do ano passado. O crime aconteceu em um lanche conhecido por "Minhocão", na zona central de Cruzeiro do Sul. Naturalmente o criminoso fugiu para se livrar do flagrante e depois se apresentou à policia para prestar depoimento. Foi posto em liberdade. Ficou por ai palitado os dentes, enquanto aguardava julgamento. De bobeira continuou fazendo o que sempre fez. Ameaçando, roubando, estuprando e comentando outros crimes.
Oficialmente, havia apenas um boletim de ocorrência registrado contra ele. Um estupro. Na quinta-feira da semana passada, 16 de novembro, ele assassinou a golpes de faca o trabalhador Osmilde Nunes Barbosa 44, morador do bairro Lagoainha. A motivação do crime Osmilde, a vitima, havia registrado ou uma queixa contra o criminoso “em liberdade a disposição da justiça”, por este haver estuprado sua filha, deficiente mental.
Em resumo, devido à eficiência das leis brasileiras, após ter cometido um crime de homicídio, “a vitima da sociedade” estuprou uma deficiente mental e assassinou o pai dela porque este o denunciou a polícia.
E então. Não é uma maravilha as Leis Brasileiras???
O que realmente impressiona é que até o presidente da república sabe que nossas leis são uma merda, mas ninguém faz nada para mudá-las.

sábado, 15 de novembro de 2008

Que todos igual, que nada!!!

Perante à Lei, todos os ricos são iguais
Salomão Matos, produtor da TV Acre, é um velho amigo que cultuo há muitos anos. Meio que de veneta, vez por ou outra ele aparece lá por casa para colocarmos as “fofocas” em dias e botarmos conversa fora.
Sexta, inicio da noite, ele apareceu rebocando uma caixinha de cerveja. Sabe que eu não bebo mas diz antecipado.
- Esquenta não, bebo por nós dois..
E bebe mesmo. Parece uma esponja. Ma é sempre um bom papo.
O assunto parecia esgotado quando surgiu o “papo-furado” que todos somos iguais perante a lei। É que dias antes, o Ministério Público havia impedido a exumação do corpo de uma moça vítima de desastrada cirurgia para implante de silicone nos seis e salvo engano, uma lipo expiração।
A policia, a justiça, a imprensa, o bispo, o jogador, o pagodeiro e o macumbeiro.. todos querem saber de quem é a responsabilidade pelo incidente, diante de boato que o desfribilizador da Pronto-Clínica (equipamento usado para reativar o coração) não teria funcionado. Detalhes... apenas detalhes.
O fato e teor da conversa, gira em torno da hipocrisia que todos estamos incluídos, uns com mais e outros com menas intensidade.
Exemplo: No mesmo dia da morte da moça da Pronto Clínica, populares encontraram o corpo de uma mulher semi-nua com evidentes sinais de ter sido abusada sexualmente e assassinada a golpes de pau na cabeça.
Só 24 horas após o achado macabro, a polícia identificou o corpo como sendo de uma ex-presidiária que “fazia ponto” em uma esquina qualquer no bairro ao Preventório.
Enfim, era uma prostituta.
Aí vêm as seguintes perguntas:

* - Quem matou a infeliz?
* - A quantas andam as investigações para se descobrir o paradeiro do assassino?.
* - Que motivação teria tido o criminoso para cometer crime tão torpe?.

Detalhes que ninguém quer saber. A polícia não tem interesse em investigar. A vitima era apenas uma ex-presidiária que eventualmente usava drogas e fazia ponto de prostituição em uma esquina no Bairro Preventório.
Com exceção da família, ninguém mais fala no assunto. Nem o Ministério Público quer saber. Nem a polícia está investigando. Mem a imprensa fala no assunto. Pra que?
Já em relação a moça da Pronto-Clínica..... E puro ibope....

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

E aí está o depoimento do Martini Martiniano dizendo que manteve pelo menos cinco encontro com Luiz Figueredo, acertando os detalhes que redundaram na morte do médico Abid Cury.

http://www.ac24horas.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2422&Itemid=26

fome

Produtores criam cooperativas para
combater a fome na América Central


A edição desta sexta 14,no Jornal Bom Dia Brasil (Rede Globo), fala das alternativas que países pobres como Honduras e Costa Rica (na América Central) estão criando para combater a fome e a desnutrição.
A Organização das Nações Unidas para a Fome e a Pobreza, (FAO) é uma parceira no projeto.
O assunto deveria ser seguido e servir de exemplo para as regiões nordeste e norte do Brasil। Vale a pena conferir e repassar a informação. Dê um clik http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL861910-16020,00-INICIATIVAS+QUE+TRAZEM+ESPERANCA+PARA+A+AMERICA+CENTRAL.html e veja a reportagem completa

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Que crise o que rapaz??


Arrepara as causas da crise mundial
“expricada” por um caipira cearense


Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou o que gerou a tal crise americana, segue um texto explicando a fuleragem para qualquer menino véi do buchão entender.

É assim: O Jeremias, Beição pros mais chegados, tem um bar lá no conjunto Jereissati I, em Maracanaú, e se toca que o jeito é vender a caninha no fiado porque a mundiça tá sempre lisa e num é todo dia que tem bico pra fazer e levantar um enche-bucho.

Mas como ele né nem abestado, aumenta uma merreca no preço da dose, já que só vai receber no fim do mês. Esse aumento a negada metida a besta chama de sobrepreço.

O gerente do banco do Beição, um fela que se acha muita merda, chei de nove hora só porque estudou na Capital do Ceará, diz que as cadernetas das dívidas do Bar do Beição e grana são a mesma coisa. Então ele começa a emprestar grana pro Beição tendo o pindura dos papudos na caderneta véa como garantia.

Um outro magote de besta, gente graúda do banco, se confia na caderneta do Beição e começa a gastar esse dinheiro por conta, abrindo uma porrada de CDB, CDO, CCD, BMW, UTI, SOS e o carái a quatro que ninguém sabe que diabéisso.

E esssa ruma de letrinha começa a animar a negada do Mercado de Capitais de uma tal de BM&F (uma coisa de gringo aí, onde o cabra tem que ser peitudo pra colocar dinheiro e, depois de um tempo, ou fica estribado ou se lasca todim).

Sei que esses bichos gostam da notícia e, mesmo sem saber que tão dependendo da caderneta do Beição, começam a gastar por conta também.

Como tá todo mundo negociando o dinheiro do Beição como se fosse coisa séria e mais garantida que diarréia depois de sarapatel estragado, o dinheiro dele começa a rodar o mundo todo e tem nego em 73 países mexendo nesse dinheiro.

Até que alguém descobre que os fuleragens dos clientes do Beição tão tudo lascado e não vão pagar as contas. O Beição se arromba, vê que cagou o pau e tem que fechar o bar. Aí...

A nêgada que contou com o ovo no boga da galinha .... tá fudida!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ao colega Fé em Deus

O jornalista Feyndews de Carvalho deixou esse vale de lágrimas nas primeiras horas da manhã de domingo, dia 9 de novembro de 2008, aos 59 anos de idade bem vividos.A viúva, filhos e parentes, nossos sinceros votos de pesar e consolação.
Eu e Fé trabalhamos juntos na redação de O Rio Branco e por curto período, no Jornal A GAZETA. Ele mesmo um bom colega de trabalho. Irreverente e brincalhão. Gostava de transmitir alegria a quem estivesse ao seu lado.
D’ele se contam muitos causos e frases que jamais poderão se confirmar se realmente foram ditas por ele, ou se fazem parte do acervo de “doideiras” que os amigos lhe imputavam.
Uma delas:
Estava ele no carteado com amigos em sua residência no Jardim primavera. Marinete, sua fiel companheira de longas jornadas, passa pano na área da casa, quando teria passado mau e desmaiou.. para desespero do filho menor, que estava a sem lado.

Fé foi chamado às pressas pelo filho.

- Pai corre aqui! A mãe caiu na área...!!

E o Fé, com toda calma do mundo..

- Esquenta não, meu filho. Caiu na área é pênalti.

Fé, morava em uma casa simples construída em madeira no bairro Jardim Primavera. E foi lá onde se permitiu a excentricidade de investir todo dinheiro da rescisão do contrato de trabalho, ao sair do jornal o Rio Branco, construindo em um local afastado da casa, um banheiro equipado com hidromassagens, digna de qualquer mansão do Ipê.

Dizia aos amigos que era uma mordomia que alimentava seu sonho de consumo desde que se entendia por gente e não o fizesse com aquele dinheiro, nunca mais teria outra oportunidade. Esse era o Fé.

Morte de Abid Cury

Excrescência jurídica favorece
criminosos com a “deleção premiada”

Diante das confissões do criminoso Martini Martiniano de Oliveira, nos vem a lembrança, duas frases ditas pelo radialista Estevão Bimbi, na abertura do seu famoso programa “Mundão Cão”।
Dizia ele। “Você pode não concertar o mundo. Mas se agir com dignidade haverá sempre um canalha a menos”! E ao final do mesmo programa: outra frase igualmente antológica:


“Não respeite os cabelos brancos. Respeite o homem. Pois os canalhas também envelhecem”!

Há algo mais coerente para falar em relação às pessoas presas por envolvimento na morte do médico Abib Cury? Após se esconder por diversas regiões do País, este facínora, Martini Martiniano de Oliveira, que não é melhor nem pior que os demais envolvidos, agora resolveu “abrir o bico” ao vê por terra, fracassada sua fuga continuada após comprado a consciência de um desembargador corrupto que o liberou quando da primeira prisão.

Certamente orientado pelo advogado, procura se beneficiar pelos benefícios da lei de deleção premiada, entregando os comparsas e permutando sua condenação há poucos anos de cadeia.

Deve pegar uma “pesadíssima” pena de dois ou anos de cadeia, até se beneficiar por outros benefícios legais como mudança de regime, liberdade condicional e o diabo que o carregue.

Não conheci Abid Cury nem sou seu advogado. Apenas exerço o direito de me indignar diante de leis que nos agridem e garantem aos criminosos, a certeza da impunidade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Clima reduzirá produção de alimentos

O prejuízo que poderia ter sido evitado

(*) Nonato Souza
otanon@gmail.com

Não é segredo para ninguém o esforço solo do deputado federal Fernando Melo (PT-Ac) em resgatar a cultura da mandioca, implantar uma fábrica de fécula de mandioca na região de Sena Madureira e expandir para o restante do País, a necessidade de misturar a fécula ao trigo, tirando o Brasil da condição de importador do trigo da Argentina.
Foi através, também da sua “saga mandioqueira”, que o Senado colocou em pauta, a votação do projeto que previa à adição de até 10% de fécula a massa de trigo. O projeto foi aprovado simbolicamente pelo Senado mais inexplicavelmente, vetado pelo presidente da República, Luiz Inácio da Silva
“No contra-ponto do veto presidencial, registre-se que atualmente o País importa quase 75% da farinha de trigo que consome. Estimativas apontam que a mistura resultaria em uma economia anual de US$ 104 milhões”, lembra o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz da Alma/BA), Joselito da Silva Motta.

Mudança climática vai alterar agronegócio

De acordo com a reportagem do portal G1, (veja o link ai embaixo) as previsões sobre as mudanças climáticas nas próximas duas décadas causará bilhões em perdas na agricultura. Entre os nove produtos pesquisados, apenas dois se adaptarão facilmente as novas condições climáticas. A Cana-de-Açúcar e pasmem, A MANDIOCA, cuja produção deve inclusive, aumentar.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL719365-5598,00-MUDANCA+CLIMATICA+VAI+ALTERAR+AGRONEGOCIO+ALERTA+ESTUDO.html

Mistério ronda veta presidencial

O projeto original de adição de fécula a farinha de trigo, foi apresentado em 2001, pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB. Teve o apoio da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Aprovado na Câmara, foi finalmente aprovado, em votação simbólica, pelo Senado Federal em junho deste ano.
Tivesse sido aprovado pelo Presidente da Republica, pães, biscoitos e massas de programas sociais, inclusive o Fome Zero, iriam conter a nova mistura. Ante do Senado o projeto havia passado pela Comissão de Assuntos Econômicos e Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle da Câmara Federal.
De acordo com proposta do Projeto de Lei, no primeiro ano a adição de fécula ao trigo seria de 3%, depois em 6% e, a partir do terceiro ano, em 10%. Previa ainda que em caso emergencial, o Poder Executivo poderá reduzir o percentual da adição de farinha de mandioca e por fim, determinava que governos estaduais e federal e prefeituras inscritas no Programa Fome Zero comprariam produtos com farinha de mandioca: pães, macarrão e biscoitos.
Não se sabe qual a força misteriosa que obrigou nosso presidente, um ex-retirante pernambucano, de origem pobre e de pais agricultores, ter recusado à aprovação de um projeto tão importante para milhões de agricultores brasileiros.

*) jornalista e assessor parlamentar

terça-feira, 4 de novembro de 2008

QUEM DÁ MAIS?


A chácara "Boi não Há", é um hectare de terras adquiridas por nossa família, paga em módicas prestações a uma imobiliária da cidade. Fica localizada na Estrada de Sena Madureira distante de 08 km de Rio Branco. É onde passamos a maioria dos nossos fins de semana.
Eu, em particular a uso como refúgio do dia a dia agitado da cidade, suas manchetes sangrentas, seus assaltos e crimes de homicídios. Vez ou outra, um acidente de avião. Desligo tudo. Domingo à noite retorno a cidade e, cansado da lida pesada a que me submeto como terapia e exercício físico, mal assisto o “Domingo Espetacular” antes de apagar literalmente.
Na segunda feira, a TV nos coloca de volta a realidade com suas noticias sobre os corpos que passaram pelo IML, vitimas de acidentes, homicídios, suicídios, execuções enfim. Roubos, então já não chamam mais nossa atenção, são tantos... Enfim.
De volta a “Boi Não Há”, chegamos à conclusão que não poderemos mais mantê-la por muito tempo. Igual a um carro, chácaras significam despesas extras. Em dobro, que penalizam e exaurem nossos minguados rendimentos.
Sogro e Sogra, que antes viam a “Boi não Há” como um paraíso onde pudessem curtir as respectivas aposentadorias com tranqüilidade, os vêem agora como uma prisão. Não podem vir à cidade para uma consulta médica, exames de rotina ou um simples passeio. Não há mais ninguém para “botar sentido” nas plantas e nos animas. Dos peixes nos dois açudes e as frutas do pomar.
Durante uma “assembléia familiar” realizada há quinze dias. Várias opções foram apresentadas e apenas duas a serem aprofundadas como senda as mais viáveis.
Ou colocamos um “caseiro” ou vendemos a propriedade. Todos são contra mais concordam no ponto que sinaliza não haver outras alternativas.
Assim, estão abertas as propostas de venda para a “Boi não Há”. O lance inicial é R$ 40,00 mil. Amplamente avaliado pelo critério de localização e benfeitorias.
Dois açudes para criação de peixes. Trinta e oito pés de cocos, ingás, mangueiras já produzindo saborosos frutos, cana-de-açúcar e abacaxi.
Está localizada a 300 metros da beira do asfalto. Luz elétrica, água abundante e sinal perfeito de telefonia celular. Tem duas casas prontas para moradia, sendo uma medindo s 6x8 construídas ha menos de um ano. Caixas de água, bombas elétricas e tudo mais que há no interior da casa como sendo rak”s, TV, camas. Louças, utensílios, fogão, pias, mesas com cadeiras, jogo de estofados e freezer.
O nome fictício de ”Boi Não há” é apenas uma irreverência dos homens da família, em não mexem com qualquer espécie de “chifres”. Naturalmente lá, não existem bois.
Os interessados, entrar em contato com o fone 9985-2185 e 3229-3907.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Brutalidade

Nossos doidinhos das "motocas"

Nossos condutores precisam urgentemente entenderem que a realidade do nosso trânsito mudou. Apesar dos investimentos rodoviários para acompanhar o galopante aumento da frota circulante, o fato é que estamos com quase 100 mil veiculs em nossas ruas.
Os condutores de motos, maioria formada por jovens que estão saindo das bicicletas, não se tocam que no trânsito, vale a lei do mais forte e não quem tem razão.
A fácil comprovação disso é que de cada dez acidentes, sete estão envolvids condutores de motos. Maioria deles com idade entre 18 e 25 anos. São os "doidinhos das motocas", tresloucados das ultrapassagens suicidas e as fechadas bruscas. São deles as fotos que mais aparecem em macas do SAMU.
Este blogueiro, que também é condutor de moto, tem conhecimento de causa e sabe do que está falando.