terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vergonha nacional

Polícia carioca é campeã mundial em corrupção



O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral vive recusando oferecimento do emprego das Forças Armadas, feito pelo Governo Federal, para combater o narcotráfico e o crime organizado.
Envolto na “couraça” das vaidades alega Cabral que lhe faltam recursos, mas sobram competências. O fato é que o cidadão carioca assiste impotente o aumento da violência, surgimento de mais favelas e mortes provocadas por bala perdida.
Trabalhadores são executados por bandidos por estarem em lugar e hora errada e, desgraçadamente é “desprotegido” pela polícia mais corrupta do mundo, superando até as polícias de Cuba e Bolívia.
Não há como garantir segurança pública dando ao bandido, poder de polícia. O caso do músico do grupo Afro Regue... Assassinado na porta de um caixa eletrônico. Agonizando é ignorado pelos PMs. Ao invés de prenderem os criminosos, se apossam do produto do roubo. É uma coisa pavorosa, que nos faz suar frio e ter ânsia de vômito.
Temos muita pena do povo carioca, pelo governo e a polícia que tem. Dias desses, colega de trabalho me perguntou se acredito ainda ter solução para acabar a violência. Acabar não! Mas poderíamos diminuí-la.
Nenhum cristão pode esquecer a violência imposta a Jesus Cristo há três mil anos. E olhem que o homem era inocente. E bem antes, e bota antes nisso, a inveja levou Caim matar o irmão Abel, dando “ponta-pé” inicial para a situação que nos encontramos hoje.
Agora, quando se tratar o bandido como bandido e cidadão como cidadão é possível que tenhamos mudanças drásticas nos gráficos em espiral registrados hoje.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tem caroço nesse angu

Comentário de uma leitora no http://www.noticiasdahora.com/



No site http://www.noticiasdahora.com/ a leitora (a) Ana Paula postou  um comentário  que compromete até a raiz dos cabelos, a Sargento PM-Reis como sendo a pessoa que entregou a polícia o paredeiro dos assassinos no professor. O interessante da informação é como e porque ela sabia sobre o paradeiro dos bandidos. O leitor leia ai embaixo o comentário e tire suas próprias conclusões:


 Comentarios (14)


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Como a polícia chegou aos bandidos?

(escrito por Ana Paula, outubro 24, 2009)

Por que a imprensa não divulgou que o assassino do Professor Marcos Afonso foi cometido pelo esposo da Sgt PM Reis (trabalha na 1ª regional), aquela que foi presa com o marido transportando drogas do município de Brasiléia, e que ela foi quem denunciou os fatos. Foi o marido dela o mentor de toda essa barbárie, e ela para tirar o dela da reta acabou denunciando o local em que os assassinos estavam. Essa sargento da PM deve ser investigada, essa mulher tem um histórico macabro e pode também estar envolvida nesse caso, afinal ela é esposa do principal bandido. Percebam que em nenhum momento foi divulgado como a polícia chegou até os bandidos, pois é meus amigos foi ela quem denunciou tudo e contou que os bandidos estavam no ramal da Álcoobras.

O marido dela foi o assassino identificado pelo professor no momento do assalto (aquele que havia trabalhado na casa da mãe dele). Agora entendam que essa policial militar pode estar envolvida, pois ela tem um fascínio por bandidos, dois ex-maridos dela estão na penal, um por ter matado a própria esposa (irmão do atual marido, é isso mesmo, ela largou esse que está preso e ficou com esse que matou o professor) e o outro pelo tráfico de drogas (aquele que estava com ela no carro no dia da apreensão da droga).




Em compasso de espera

 Mudança ao código de Trânsito mofam

 nas comissões do Senado Federal

Só na capital três corpos de vitimas de acidentes de transito deram entrada no Instituto Médico Legal. Apesar da perda irreparável para os familiares das vítimas o número pode ser considerado normal se comparado a ocorrências similares em outras capitais brasileiras. Não há duvidas quanto a irreponsabilidade de alguém para que tais fatos acontecessem

A funcionária pública Francisca Vieira da Silva 40 foi morta por atropelamento no km 65 da AC40 Ramal Eletra II, quando trafegava em uma motocicleta pela contra mão e com o agravante de não usar capacete.

José Santos Silva 52, foi morto no trânsito próximo a sede social dos servidores da Eletronorte após a Avenida Antônio da Rocha Viana. Ele teria sido abalroado dentro da via de ciclistas.  Seu corpo esmagado por outro veículo que passava naquele instante pelo local.

E finalmente o senhor Salomão Marinho foi atropelado por uma caçamba nas imediações da ponte metálica, no segundo Distrito da capital.

Projetos buscam diminuir caos e mortes no trânsito

Com 12 anos de vigência, e após ter passado por importantes modificações recentes (como a chamada Lei Seca, em 2008), o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) continua na mira de senadores e deputados. Juntos eles apresentaram mais de 450 projetos para alterar artigos do código em temas tão variados e controversos como os valores e a forma de pagamento das multas, os instrumentos eletrônicos de controle da velocidade ou os equipamentos de segurança obrigatórios nos veículos nacionais.

O esforço de todos se volta para a criação de normas que possam, efetivamente, pôr um fim à verdadeira carnificina que se vê nas ruas e nas estradas nacionais, onde mais de 35 mil pessoas perdem a vida todos os anos. Segundo as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), não confirmadas pelo governo federal, o Brasil ocuparia o quinto lugar no mundo em número absoluto de vítimas fatais do trânsito.

O Ministério da Saúde, por sua vez, informa um número cinco vezes menor de óbitos: 3.519 pessoas teriam morrido no segundo semestre de 2007, um ano antes da vigência da Lei Seca, que reduziu as mortes em 22,5% (confira no infográfico). De todo modo, os dados são alarmantes e causam não apenas enorme sofrimento mas também grandes prejuízos econômicos, como constatou em 2006 o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

No ano passado, ao enviar ao Congresso Nacional uma proposta para reajustar os defasados valores das multas de trânsito, o governo federal colocou mais lenha na fogueira. A ponto de, preocupada com o grande número de propostas para mudar o CTB, a Câmara resolveu criar uma subcomissão de deputados incumbida de sistematizar o trabalho e evitar, desse modo, que o código se transforme numa colcha de retalhos sem eficácia ou lógica (veja texto ao lado).

O governo trabalha para aprovar a sua proposta, que prevê um aumento de 65% a 69% no valor das multas e sua vinculação a um índice de inflação, fazendo com que tenha reajustes constantes. Com essa medida, a multa de menor valor (infração leve) passaria para R$ 90 e a maior (gravíssima), para R$ 315. Porém, a pena para quem for pego dirigindo embriagado saltará de R$ 975,69 para R$ 1.575. O projeto também altera outros pontos do código, elevando de média a gravíssima uma das mais corriqueiras infrações praticadas pelos brasileiros ao volante: falar ao celular.

Enquanto um texto organizado e de consenso não vem, os projetos seguem tramitando e sendo votados. O Senado, ainda este mês, aprovou proposta (PLC 113/09) que torna obrigatórias as aulas noturnas de direção para os candidatos à carteira nacional de habilitação.

Já está na Câmara, depois de aprovado em decisão terminativa no Senado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), proposta (PLS 613/07) do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que estabelece penas de até 12 anos de prisão para quem provocar a morte de outra pessoa por dirigir embriagado, sem habilitação, ou participar de "rachas", correndo o risco de ter a carteira suspensa imediatamente.

Uma terceira medida aprovada pela CCJ, mas que ainda vai a Plenário, determina que o condenado por crime de trânsito deva, caso tenha sua pena de prisão convertida em pena alternativa, prestar serviço em unidades de resgate, hospitais e clínicas de recuperação de vítimas de acidentes de trânsito.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Impunidade

Impunidade e cadeia nova, marcam 2 anos de crime no Pará


Dos 12 acusados de violentar uma menina ninguém foi responsabilizado; governo do Estado incluiu garota e familiares em programa de proteção



                                                                       Foto por Eliseu Dias Agência Pará/Divulgação


Novo complexo da Polícia Civil do Pará que foi construído no mesmo local onde existia uma delegacia de Polícia Civil onde uma garota de 15 anos ficou com homens na mesma cela há dois anos

Há dois anos uma menina de 15 anos era presa e mantida durante 26 dias numa cela de homens em uma cadeia de Abaetetuba, interior do Pará, onde foi violentada. Policiais e até mesmo uma juíza sabia do crime. Ninguém foi punido pela Justiça até agora. A solução do governo do Pará, comandado por Ana Júlia Carepa (PT), para o caso foi incluir a garota e sete parentes dela em programas de proteção de testemunhas e colocar abaixo a cadeia em que ela ficou. No lugar, a governadora inaugura na manhã desta sexta-feira (23) um complexo da Polícia Civil, com delegacia e serviços administrativos.

L.S.P. foi presa no dia 21 de outubro de 2007 por suspeita de roubo. No momento da prisão, ela estava sem documentos e foi identificada como maior de idade. Mas, na verdade, a jovem contava com apenas 15 anos. Como a cadeia para onde foi levada, em Abaetetuba, não tinha cela para mulheres, a menina ficou detida com os homens. Durante a prisão, que durou até 14 de novembro, ela sofreu violência sexual. Atualmente, mora em Brasília, segundo o Tribunal de Justiaça do Pará, e sua identidade e localização são mantidos em segredo.

Clarice Maria de Andrade, juíza de Abaetetuba à época, é investigada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por dois motivos: saber que uma menor estava presa com homens e não tê-la tirado de lá e elaborar suposto documento falso enviado à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Pará se explicando. Ela pediu para ser transferida e, hoje, atua em Castanhal (PA).


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Cinco são mortos em chacina

Isso sim, que é violência





Jovens são mortos no meio da rua na cidade de Machadinho do Oeste numa das maiores chacinas já registradas no Estado de Rondônia.

Cena só registrada nas favelas do Rio de Janeiro chocou e aterrorizou a população de Machadinho do Oeste. Cinco jovens foram mortos no meio da rua, a tiros de pistola 380, num dos crimes mais bárbaros já registrados em Rondônia.

A chacina aconteceu na madrugada desta terça-feira na rua Sabiá, bairro Bom Futuro, em Machadinho, localizado entre os municípios de Ariquemes e Jaru, distante aproximadamente 400 Km de Porto Velho.

As poucas informações disponíveis dão conta que entre as vítimas há um menor de 12 anos de idade, com passagem pela polícia, assim como os demais atingidos pelos disparos.

Machadinho do Oeste é a base eleitoral do presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, Neodi Carlos de Oliveira (PSDC), e é considerado um dos municípios mais violentos de Rondônia. Naquela cidade a Polícia apreendeu mais de 700 Kg de cocaína.




segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Aqui tem violência?


O Acre é um estado privilegiado

Vitima de tiroteiro entre polícia e bandidos é removida do teatro de operações, na favela  "Morro do Macaco"

A cenas registradas no ultimo fim de semana no Rio de Janeiro, deveriam servir de reflexão para os críticos da segurança pública aqui em Rio Branco.

No Acre, um fim de semana com registro de dois ou três homicídios é visto como “uma violência descontrolada” e acidentes no trânsito que resultam em vitimas fatais, é um “caos”. Queiram ou não concordem ou não, os crimes de homicídios em Rio Branco se destacam entre amigos e por excesso de bebida.

Noutros casos, são crimes passionais onde marido mata a mulher por ciúmes, nos ditos crimes passionais. A polícia queiram ou não, faz sim sua parte mas não pode está ao lado de cada cidadão para protegê-lo. Não pode está presente em cada bebedeira no interior dos lares para evitar crimes e não pode evitar que mulher mate o marido ou marido mate a mulher.

Não temos aqui, graças deus, ataque a delegacias. Nossos policias não são corruptos. Andam fardados e não escondem a farda com medo de bandidos. Não temos cenas de grupos queimando ônibus, fazendo reféns e sendo mortos com tiro na cabeça em frente as câmaras de TV.

Nós somos um estado violento? Analisem sem paixões e verão que ainda somos uma população privilegiada. Nossos acidentes no transito fogem ao controle da polícia porque é impossível evitar que bêbados dirijam veículos automotores e saiam destroçando corpos no asfalto.

Se um criminoso e posto em liberdade e bem antes do tempo previsto está de volta as ruas não é culpa da polícia e nem do judiciário.
O Policial identifica o criminoso, o caça e prende. Acabou sua parte na história. O juiz presidente a jure e o condena de acordo com a votação do corpo de jurados.

O criminoso vai para o presídio e acabou-se sua parte na história. Ai, entram os benefícios criados em leis aprovadas pelos políticos que nós elegemos. Ai entra nossa responsabilidade.

Nossa culpa que não queremos admitir. Jogados nas costas da polícia e da justiça, uma responsabilidade que também é nossa. Pense e reflita, quem fez as leis que o juiz é obrigado a obedecer “ao pé da letra”?

sábado, 17 de outubro de 2009

Sociologia contemporânea




Bandidos cariocas derrubam 
helicóptero e matam policiais


Um helicóptero da Polícia Militar do Rio de Janeiro fazia excursões no “Morro dos Macacos”, um favelão que divide com modernos prédios de apartamentos a paisagem extasiante do rio.
A polícia tentava identificar alguns “cidadãos infratores” a fim de privá-los da liberdade com internação em uma unidade sócio educativa. O objetivo naturalmente era  reeducá-lo e prepará-lo para sua reintegração social.
Os cidadãos infratores dispensaram todos esses “salamaleques” e mandaram um petardo com armamentos ultra modernos, mandando destroços do helicóptero para os ares, matando a tripulação.

Ao que tudo indica, os milicos cariocas perderam também a educação, fecharam o favela e pediram reforços dos estados vizinhos para subirem no tal “Morro dos Macacos” e conduzirem para baixo, os traficantes assassinos. Vivos ou mortos.

Quando se trata bandidos com o mesmo tratamento que eles dispensam aos trabalhadores e cidadãos honestos, a coisa funciona. Quando se pretende impor a “sociologia contemporânea” dá a meada que deu.
Nossos legisladores talvez contra argumentem que isso é um fato isolado. Não se deve generalizar.  Tudo potoca de sociólogo.
Noutros tempos o texto ai seria mais ou menos assim: A polícia do Rio subiu o morro dos macacos para prender traficante e coloca-los no xadrez até tomarem vergonha na cara. Afinal não se pode dispensar tratamento especializado para bandidos e vagabundos.

Bandido, já disse aqui, é desprovido de caráter e não de falta de educação. Criminoso deve ser punido e não “reeducado”. Essa balela de reeducando, cidadão infrator, reintegração social... Tem sido a alavanca para a violência chegar onde está.
Esta semana um promotor disse o seguinte durante uma reunião de operadores. “Quando mandamos para rua um elemento já reincidente na prática de crimes e esse elemento comete outro homicídio, quem o liberou é co-responsável pelo mesmo crime”. Dá-lhe promotor. Pena que pelo menos uma meia dúzia... não pense igual...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

IRONIA DO DESTINO

Homem luta para viver durante
meses, fica curado e se mata


Rita e Zé Arruda, queridos amigos da nossa família há muitos anos. Eu conheci o casal em 79 quando cheguei ao Acre. Éramos vizinhos, no bairro Cidade Nova. Zé arruda já era integrante dos quadros da Polícia Militar e no final da década de 90, foi para reserva remunerada, ou seja, aposentou-se.

Sem muito o que fazer, e o dinheiro garantido ao fim de cada mês, atiçou a cobiça das pregoeis e aqueceu seu ego de garanhão, “pegador”. Mas segundo a própria Rita, sua velha companheira, apesar disso sempre foi um bom esposo e pai presente na educação dos filhos. Zé encantou-se por um rabo de sáia, ao ponto de deixar tudo para traz, inclusive e mulher e filhos. Foi viver seu grande amor.

Em busca de privacidade total adquiriu um lote de terras para os lados da BR364 (rumo a Porto Velho) e foi passar seus dias ao lado da mulher amada, dos bichos que começou a criar e amar. Passado algum tempo a companheiro “da hora” sentiu saudades da vida urbana. Largou mão do Zé Arruda. Arrumou a trouxa e partiu. O Zé ficou só em meio a galinhas, porcos, gansos e peixes. Sem alimentação adequada, adquiriu uma pneumonia após uma gripe mal tratada.

Veio para o hospital e ficou na condição de interno, sem acompanhamento de parentes. Rita a mãe os seus filhos, se penitenciou a cuidar do ex-marido como se nunca tivessem se separado. Havia dias que chegava em casa transtornada com o dever de informar o casal de filhos que só um milagre tiraria o pai deles de um leito da UTI no hospital Santa Juliana.

O enfermo chegou a ter paradas cardíacas. Seu estado de saúde foi considerado pelos próprios médicos como gravíssimos. Velhos amigos foram visitá-lo no hospital. Vê-lo pela ultima vez. Levar conforto espiritual a família. E para surpresa dos próprios médicos Zé Arruda, cheio de dreno nos pulmões e ligado a aparelhos para respirar, começa a se recuperar até receber alta médica.

Foram meses de sofrimentos para todos. Mas ele venceu a doença e voltou à vida. Recuperou a saúde, o peso e auto-estima. Ficou bem mais amigo de Rita e intensificou a aproximação com os filhos. Depois de alta médica passou quase um mês se restabelecendo aos cuidados da Rita no Conjunto Rui Lino, até que completamente curado, decidiu voltar para sua colônia. Afinal suas criações e plantações estavam precisando de cuidados.

Despediu-se da Rita e dos filhos. Passou no supermercado, fez o ranho avaliado para passar um mês e partiu. Passado aproximadamente 20 dias chega a noticias trágica. Zé Arruda, em estado de profunda depressão, agravado pela intensa solidão, não agüentou o tranco.

Cometeu suicídios com um disparo de arma de fogo na cabeça. Moral da história.. Depressão é uma doença bem mais grave que pneumonia aguda e outras doenças, ditas incuráveis.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Comida a qualquer custo






A luta pela sobrevivência nos impõe um ritmo intenso e, nos impede de observar coisas simples, mas de intenso significado para nosso convívio em comunidade. Pessoas anônimas, por necessidade ou lazer, passam horas pescando entre os esgotos que terminam no rio.

A feira do dia se reduz a trés ou quatro “mandins mole”, usados em múltiplas situação que vão desde o caldo, para ingrediente da farinha no pirão que alimenta a família faminta, ou apenas na fritura usada como “tira-gosto” para de quem não tem o que fazer.

A qualidade do pescado, devido o local onde é capturado, é o que menos importa. Afinal, a "Lei da Selva" vale o mesmo para quem, vive na mata ou nos os centros urbanos: “triste do bicho que outro engole”. Um casal, passou horas da manhã desta terça, 13, pescando no rio Acre na parte central da cidade. Não se sabe os laços que os unem. Se são parentes, marido ou mulher. A união consiste do fato de que por alguma razão, os dois saíram de casa para pescar.


Rio Branco por traz das lentes




Extasiados com a beleza do calçadão do Mercado Velho, as estátuas gigantes, a moderna arquitetura da passarela sobre Rio Acre e o pavilhão acreano, a tremular no alto do mastro do Calçadão da Gameleira, passa completamente despercebido, uma agressão ao meio ambiente que em nada condiz com o slogan “cidadão verde” que se pretende impor como referencial para Rio Branco, a capital do Acre.

Entre a ponte metálica e a passarela, uma canalização de esgotos sanitários in-natura joga diretamente nas águas do Rio Acre milhares de litros cúbicos de dejetos. A intensa turbidez desce ao encontro de outro ponto de esgotamento nas imediações do Marcado da Cadeia Velha , ali se mistura a outros milhões de litro de porcaria captados em diferentes pontos de Rio Branco através do “esgotão” citado pomposamente como “Canal da Maternidade”.

São mazelas ambientais paroquiais perpetuadas ao longo de décadas, pela cegueira do Ministério Público e sua promotoria do Meio Ambiente.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mudança de foco

Eletroacre não é responsável pelo preço
da tarifa de energia elétrica no Estado

Após a vinda de uma comissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para fiscalizar o desempenho de uma das concessionárias federalizadas (no caso a Eletroacre), surgiram diversas manifestações de pessoas ou grupos, contra o preço da tarifa de energia elétrica em Rio Branco. Alguns mais oportunistas, usam a Eletroacre como a vidraça. Uma clara tentativa de desvio do foco das discussões. E desde já vou esclarecendo! Não tenho procuração para defender a Eletroacre e nem sei o nome do seu diretor presidente.

Entre os manifestantes contra a companhia de luz, duas pessoas por quem tenho admiração e apreço, mas nem por isso, deixo de criticá-los pelo oportunismo fisiológico. Os dois são: a radialista Eliane Sinhasique e o deputado estadual Walter Prado.

Eliane busca ampliar ainda mais audiência do seu Toque & Retoque, programa levado ar pela Rádio Gazeta Líder FM-93 e o delegado Walter Prado naturalmente, quer se recuperar do eventual desgaste pela mudança de partido e naturalmente, reconquistar eleitores.
Os dois sabem que a Eletroacre é a menos culpada pela política de preço de tarifa de energia elétrica. Jogam pra galera para conseguirem ibope.

Eliane, bem informada sabe mas que ninguém, que a regulamentação de tarifas de energia elétrica é responsabilidade da ANEEL, cabendo as concessionárias, cumprir as determinações. A vinda da comissão da Aneel ao Estado foi exatamente para saber se a Eletroacre está cumprindo com o dever de casa.

Walter Prado sabe de cátedra que nossa tarifa é aviltante, devido o percentual de ICMS de 25% enviada a Assembléia pelo ex-governador Jorge Viana e que ele Walter Prado, também ajudou a aprovar o decreto do governador.

Entre a mãe da criança (Eliane) e o pai (Walter Prado) estão os filhos (milhares de acreanos) a elogiá-los e condecorá-los como "salvadores da Pátria". Essas considerações são compatíveis com meu perfil de não aplaudir falsidade e hipocrisias.

Em relação concretamente ao preço de tarifas, tenho em mãos meu o próprio exemplo de consumo e preço, para reforçar o que afirmo.

Minha conta de energia referente ao mês de setembro trouxe o total a pagar de R$ 206,73.

Na composição da tarifa especifica: Consumo de energia.... R$ 137,94.

O restante da composição da tarifa – correspondente a R$ 68,79 a mais -, são de impostos como o Confins, PIS, IP-COSIP. Multa por dia de atraso, juros por pagamento de atraso da conta anterior... e R$ 48,91 são "apenas" de Impostos de Circulação de Mercadorias e Serviços, (ICMS) cujo decreto é de autoria do ex governado Jorge Viana e aprovado pela maioria dos deputados da Assembléia Legislativa do Estado do Acre.
Agora vamos ser francos.. Quem é o responsável pelo absurdo cobrado pela energia elétrica que consumimos. A Eletroacre, o governador que enviou o projeto de aumento do ICMS ou os deputados que efetivamente aprovaram o aumento?


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Baixa o pano e passa a régua

Especialista mostra como
se faz fortuna em pouco tempo

A notícia pura nitroglicerina saiu do ar num piscar de olhos. Ainda assim, foi possível saber que o especialista gastou R$ 60.000.00 mil para alimentar 400 trabalhadores em um mês, ou melhor em 26 dias.
Alugou 20 computadores por 119 mil e paga 9 mil pela “manutenção” dos ditos computadores. Geennnte... !!! Vamos fazer uma continha básica?:
Superfaturando-se o preço de uma marmitex para R$ 15,00 a unidade e levando-se em conta que o mês corrido são 26 dias descontando-se apenas os domingos.
Então: Almoço e janta sairia a 30,00 por cabeça, vezes 26 dias é igual a 780,00 gastos durante 26 dias com cada trabalhador.
Como são 400 trabalhadores é só multiplicar 780x400=31.200,00. PQP, ainda assim sobram 28.200,00 e que tal alugar 21 computadores por 119 mil e ainda pagar 9 mil pela manutenção dos ditos cujos? Caracas.
Na hora de meter a mão, o especialista importado não é nada econômico. Agora “kapranós”. Por acaso, não temos especialistas nativos?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Como reeducar um monstro?

Você pode domesticar uma serpente,

mas ela continuará com veneno.


É possível que ao expor minhas idéias em relação a determinados assuntos. possa ser interpretado como um porra louca de extrema direita, ultra radical. É possível que seja verdade e eu não tenha me “tocado”.

Mas gente, como não expressar nossa indignação com atitudes semelhantes à desse “monstrinho” que matou um pai de família “acidentalmente”, pois seus tiros eram em direção a um cara que queria prendê-lo só porque o bichim tentou roubar o cordão de ouro de uma jovem? Tenham dó.

E aqui vou fazer um parêntese em favor (acreditem) dos ativistas dos direitos humanos.

Defender o direito constitucional de uma pessoa, não é necessariamente defender bandidos como a maioria quer fazer acreditar.

Pra falar a verdade, os únicos profissionais que conheço e que defendem bandidos são os advogados. Quanto mais um advogado “inocenta facínoras”, bandidos da pior espécie, mas é reverenciado como um bom profissional. Vá entender....

Os ativistas dos Direitos Humanos são excrachado porque defendem pessoas estranhas ao nosso convívio, da nossa família do nosso círculo de amizades.

Quando temos informações que um parente está sendo agredido numa cela de presídio apelemos para o Centro de Defesa dos Direito Humanos, em busca de restabelecer o direito do “nosso” preso. E diga-se, em alguns casos, nem são inocentes como queremos fazer acreditar. Hipocrisia pura!

Enfim, esse monstrinho que baleou e matou um motorista de 58 anos “casualmente”, merece ser punido com todos rigor. Sem privilégios, como essa balela de reeducando, ressocialização, reintegração social e mais um monte de baboseiras criadas para desafogar cadeias a trazer para ruas, bandidos considerados “persona non grata” até no inferno.

Tirar a vida e alguém é crime e não falta de educação. Portanto,criminoso é pra ser punido e não “reeducado”. Quem está desmoralizando a segurança pública e ridicularizando a polícia, acreditem são os presos em “liberdade condicional”.