terça-feira, 23 de março de 2010

Culpados ou Inocentes?

Torço pela inocência, para continuar
acreditando nas espécies da minha raça

Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatoba pai e madrasta da menina Isabella Nardoni 5 (foto) estão sendo julgados por um júri popular em São Paulo como principais suspeitos pela morte de Isabella, morta a dois anos a pós ter sido atirada pela janela do sexto andar do prédio onde morava em companhia do casal.

O julgamento já vai para o segundo dia e de acordo com especialistas não tem data para o encerramento. Não existe muito a ser comentado sobre o assunto.

O casal desde o início foi julgado e condenado culpado pela mídia e o promotor público que cuida do caso está convencido da culpa do casal. Para ele a versão do pai que alguém entrou no quarto enquanto a criança dormia e a atirou pela janela enquanto ELE se ausentou por três minutos para ajudar a mulher transportar os dois filhos que estava na garagem, é falsa.

O resto do assunto todo Brasil conhece. Estou (certo ou errado) do lado dos que acreditam na inocência de Alexandre Nardoni. Me recuso à acreditar na hipótese dele ter matado a filha. Não que o ser humano seja incapaz disse. Mas me pergunto: Qual a motivação do crime?
O pai Alexandre Nardon e a madastra Ana Carolina  Jatobá.

Estupro? Não porque a polícia técnica teria descoberto. Assalto?: não porque a porta não havia sido arrombada e o pai diz que deixou a porta fechada. É possível que estivesse omitindo ter deixado a porta encostada para não ser acusado de omisso?

Mas diante da acusação de assassino da filha ele não iria revelar esse detalhe? A mulher Ana Carolina Jatobá, de acordo com a reconstituição do crime, teria ficado na garagem enquanto Alexandre subiu para levar Isabella.

Enfim, o que me recuso a creditar é que o casal ou pelo menos o pai, tenha participação no crime. Qual seria a motivação dele para matar a criança? E a madrasta? Ela não estava na garagem com os filhos esperando pelo marido quando Izabella foi atirada?.

O fato é que a criança foi assassinada. Torço pela inocência do casal para não perder em definitivo a fé nos semelhantes da minha espécie. Para continuar acreditando que nem tudo está perdido e que deus, em sua infinita bondade, não iria permitir uma brutalidade desta magnitude.

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