quinta-feira, 15 de abril de 2010

Chamem a Scotland

Bandidos pés de chinelo dão baile na polícia civil

A elucidação do mistério que envolve o desaparecimento do garoto Fabrício é prova cabal e incontestável do despreparo técnico da nossa perícia criminal, do quadro de investigadores (nem sei se temos) e uma sucessão de falhas que também devem servir como referencia do que não deve ser feito.
Pelo que diz setores da imprensa já são 11 o número de detidos por envolvimento com o caso. Não é possível que essa multidão de suspeitos são plante uma única semente que possa germinar nesse canteiro de incertezas da polícia civil.
Culturalmente habituados a resolver tudo na “porrada” a polícia alega que ainda não descobriu nada porque não pode “encostar” a mão em bandido. A tradição literal do termo “encostar a mão” significa bater, colocar no pau-de-arara, dá choque elétrico, enfiar blocos de gelo no ânus do cidadão, derreter pingos de velas nos testículos e por ai vai o “modus operando” dos investigadores de outrora, para quem não havia crimes insolúveis.
Nossos bravos policiais de antigamente só não revelam que praticamente todos os inquéritos policiais que concluíam eram jogados na lata do lixo quando chegavam ao judiciário, pois em juízo, os suspeitos confessavam que haviam admitido a culpa por não resistirem as torturas.
Enfim, para este blogueiro e os leitores, pode ser difícil descobrir se uma resposta bem pensada é falsa ou verdadeira. Para um investigador com conhecimento de técnicas em investigação, não.
Contava-nos o Maximiano (o eterno presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-AC) que um grupo de acreanos em turner por Londres, passou diversas horas detida no saguão do hotel onde se hospedariam porque entre a comitiva, uma pessoa havia pago o “cafezinho” com uma nota falsa de um dólar. Dinheiro arrecadado durante a compra de dólares em uma casa de câmbio.
Um dos integrantes disse aos investigadores da “Scotland” que era desembargador no Acre. O intérprete advertiu a todos que fizessem qualquer tido de declarações mas em hipóteses alguma dissessem uma mentira porque aí sim, todos do grupo estaria seriamente metidos em complicações, pois todas as declarações seriam minuciosamente investigadas.
Enquanto isso no Acre, um bando da bandido “cagão de cueca” fazem nossa polícia de boba dando versão diferentes para cada pergunta e vem a policia de público dizer que é um caso de difícil solução porque são muitas as versões diferentes?

Tenham dó!!!

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