quarta-feira, 30 de junho de 2010

Meu segundo vacilo


Eu, a YBR e a faixa do ciclista


No trânsito, território livre onde impera a lei do mais forte, conduzo minha YBR com a covardia natural de quem trafega sobre duas rodas.Tenho contado com a providencia divina e a experiência de quem já testou a dureza do asfalto e quebrou o pé, durante uma manobra desastrada e sem ninguém para colocar a culpa. Esta semana voltei a pisar na bola, mas dessa vez tenho um “pelo menos”.

Pelo menos alguém para impor a culpa. Por volta de 12:30min deixo o Palácio das Secretarias e disparo em direção ao “prato de bóia” que me aguarda na mesa de uma moradia simples, no conjunto Tucumã. O incomodo da fome me leva instintivamente a girar a maçaneta do acelerador ao declive, aumentando o conta giro de velocidade. A lentidão do transito na Avenida Ceará me sugestiona a mudar o curso. Transgredir o código a invadir a pista de ciclistas, na tentativa de alcançar o sinal aberto no cruzamento da Osmar Sabino.

Quase não chego. O passageiro de um veiculo utilitário, tão desastrado quanto eu, abriu incontinente a porta do passageiro, obstruindo subitamente minha passagem irregular pela faixa do ciclista. Menino, a coisa foi feia.

Como disse, tenho sido ajudado pela providência divida e foi graças a essa providencia que estou aqui contando o causo. Não sei como escapei do acidente, sem tombo ou arranhões. Graças a Deus. A imprudência me servirá as experiências acumuladas ao longo da vida e reforçará a velha máxima que diz: “A pressa é inimiga da perfeição”.

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