terça-feira, 23 de novembro de 2010

Justiça cafetã

Ainda chegará o dia em que seremos

tratados igualmente pela justiça cidadã

Se tantos clamam por justiça significa que ela não existe. E se existe é para poucos e entre os poucos beneficiados age como autêntica cafetã. Sabe e conhece a existência da prostituição (inclusive infantil) mais protege as prostitutas que fazem parte do grupo ou rol de seus interesses. Dos mais “nobres” aos mais escusos.

Exemplos! Retarda o que pode o julgamento dos corruptos e raríssimos os casos em que recupera o dinheiro dos impostos pagos a custa do sofrimento de tanta gente, mas que foram parar na conta bancárias dos ladrões.
Forma uma cortina de proteção contra o cartel que controla a indústria farmacêutica para que novas marcas de medicamentos genéricos não cheguem às prateleiras das farmácias. Benefície uma esmagadora maioria de brasileiros que mal pode comprar uma cibalena. E chega ao acinte, de impedir que indícios de ladroagem sejam investigados pela polícia, para não “macular” a imagem dos especialistas em roubalheiras.

O termo cafetã, não é aqui generalizado por entendermos que entre os operadores de tão nobre arte existem aos montes, que não compactuam com a pouca vergonha. Infelizmente uma minoria diante as “tracoás” (*) que infestam e impregnam as árvores de bons frutos.

Por assim pensar e expressar tal pensamento, não significa que eu seja inimigo do rei. Mas até meu rei perde o respeito se o flagro com as calças na mão, para não sujá-las na merda onde meteu os pés.

(*) formigas predadoras de ferroadas doloridas. Constroem suas casas nas árvores em forma de cupinzeiros e atacam velozmente quem tenta se aproximar.

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