sexta-feira, 30 de abril de 2010

Prefeitinho mequetrefe

O infectado setor de saúde em Manoel Urbano
Leio com pesar informações do site http://www.purusline.blogspot.com/ a situação de calamidade pública do setor de saúde, bandeira de campanha da maioria dos candidatos a cargos políticos desde a época das Diretas Já. Um movimento nacional que levou as praças públicas, milhões de brasileiros a gritar por democracia.

“Único veículo para atendimento de emergência na Unidade Mista de Saúde de Manoel Urbano é um carro Toyota sem nenhuma adaptação nem equipamento que possibilite um bom atendimento na hora de um chamado de socorro. O outro veículo, uma ambulância do Samu, uma S10, está velha e quando se troca uma peça outra quebra”

Olhei ai a tal ambulância..

Abre o texto denúncia do professor e blogueiro Benenê, única voz a ecoar através da internet , falando das mazelas do seu município.
O setor de saúde naquele município, nunca foi motivos de preocupação para o incompetente prefeito Manoel da Silva Almeida.

Em dezembro do ano passado, esse senhor deixou que as águas do rio Purus, em cheia, levassem correnteza abaixo, o Barco Hospital João Sobrera.
A embarcação custou R$ 120 mil aos cofres públicos. Foi adquirido através de uma emenda do deputado federal Nilson Mourão (PT-AC) para atender às famílias habitantes em beira de rios, lagos e igarapés, distantes do centro urbano. Só por este crime, o indigesto prefeitoManoel Almeida já deveria está encarcerado.

E barco hospital aguardando reparos...

E sendo levado pelas água do rio Purús
No ultimo dia 9/04/2010 o prefeito Manoel Almeida foi finalmente é notificado pela câmara de vereadores a deixar o cargo, enquanto perdurar os trabalhos de uma comissão processante que apura atos de improbidade administrativa de sua gestão.
Mas não devemos ter ilusões. Os advogados do prefeito, pagos naturalmente com recursos públicos, encontrarão argumentos para convencer a Justiça que tudo é armação política dos adversários do “Mané”, para desestabilizar sua administração.






quarta-feira, 28 de abril de 2010

“Imprensa e Polícia... Adversárias ou Aliadas?”


Nem uma coisa, nem outra.
Apenas trabalhadores.

Li com a devida atenção o artigo da simpática Rose Lima “Imprensa e Polícia... Adversários ou Aliados?”. Ela terce algumas considerações dos últimos acontecimentos envolvendo policiais militares e a colega Ana Paula Batalha. E desabafa: “Lá se foi por terra mais uma vez o direito de livre expressão, o trabalho de um profissional tolhido, usurpado, estorvado... Ninguém merece!!!”

Querida Rose! Tivesse você ou Ana Paula feito estágio na taba, iriam descobrir que polícia e imprensa, nunca foram parceiros e menos ainda amigos, pelo simples conflito de interesses, opinião e trabalho.

Estes dias, vi e assisti o major PM Luciano, (comandante da Ciatran), ser massacrado pela mídia por ter, no cumprimento do dever e da lei, protegido a imagem de uma pessoa quando sob sua responsabilidade, era conduzida ao IML para exames antes de ser encaminhada para o presídio, como suspeito pelo crime de estupro contra um menor.

Pois bem. Major Luciano estava fazendo seu trabalho como manda a constituição e não tentando impedir o trabalho da imprensa como foi amplamente questionado. Isso ocorre porque nossos interesses são convergentes. A Lei faz referencia ao direito de preservação da imagem e não de proteger bandido.

O major alega: “Não estava protegendo bandido e sim, preservando a imagem de um infrator que estava sob minha responsabilidade”. Onde está o erro do militar?

Para imprensa, o militar estava “apenas” impedindo que os jornalistas fizessem seu trabalho..Onde está o erro da imprensa?

É disso que estamos falando. Cada lado tem interesses diferentes.

A polícia tem o dever de impedir que a imagem do preso seja exposta. Que informações importantes sejam dadas para não prejudicar as investigações. Nós, jornalistas temos o dever de informar, publicar, mostrar... Fazer nosso trabalho. Como conviver pacificamente com alguém que, no cumprimento de sua missão impede que nós (jornalistas) possamos cumprir a nossa?

Nunca seremos amigos, parceiros ou estaremos do mesmo lado. Toleramos-nos por conveniências. Os jornalistas não querem ter inimigos que pode prende-los e andam armados. Do mesmo modo os policiais não têm interesse em fazer inimizades com quem poderá lhe “ferrar” na primeira oportunidade.

Em relação ao episódio envolvendo a jornalista Ana Paula Batalha, até parece que ela descobriu o fogo ao se deparar com a censura, a proibição e o cala a boca dentro das redações. Democracia, liberdade de expressão, direito de informar?? Para com isso... São lições filosóficas e utópicas de professores que nunca saíram às ruas para cumprimento de pauta. Em regra geral quem forma jornalista é formado em letras e não em jornalismo.

O presidenciável Ciro Gomes após mais uma rasteira política abdica da disputa e sai disparando : “Infelizmente se assiste a extinção precoce e necrose da nossa democracia”.

Nossas verdades, cara Rose Lima não interessam a ninguém. Ficam restritas as pessoas do nosso convívio e os amigos. A massa sabe apenas o que interessa saber, segundo o conceito do patrão e do patrão d’ele. O resto é bassóvia, ranço, birra, ranger de dentes que levará os jornalista do nada para lugar nenhum. Os donos, empresários da mídia sempre nos mandaram o seguinte recado: “Quem não se “enquadrar” ao sistema não se estabelece e ainda perde o direito de disputar os farelos que cai da mesa de quem está pagando o almoço”.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mestres da greve


A nossa greve de cada eleição


Aqui, nossos  mestres em mais uma grevezinha básica, porque ninguém é de ferro..

A professora e doutora em geografia pela Universidade Federal do Acre - UFAC, Elza Pinheiro (aposentada) minha prima de sangue e amiga de fé, perguntada se os professores ganhavam tão ruim para justificar as muitas greves que faziam na década de 90, me respondeu:

“Pelo contrário primo. Acho até que ganhamos muito bem. Mas como a maioria decidi por greve, somos sugestionados à aderir em solidariedade e para não ficarmos mau diante dos colegas. A verdade é que a maioria aproveita a greve para tratar de assuntos particulares e até fazer curtas viagens, dependendo da duração do movimento”.

Isso explica porque uma categoria com mais de .1300 servidores, pouco mais (ou menos) de 200 estão presentes nas manifestações públicas. O que mudou e o que diferencia  aquele momento de hoje?.. Nada.

Os professores ganham pouco? Não, pelo contrário. Em relação aos demais servidores, são até privilegiados. Ocorre que esse é o momento (ano de eleitora) de passar dias fora das salas de aula sem  riscos de ter o salário descontando em faltas. O que ganham com isso? Folga de dias de trabalho e a possibilidade de ganhar aumento salarial.

No rastro do “preju”, os alunos e por tabela, seus pais. Alunos, porque há uma quebra de rotina no processo de aprendizado. Aos pais, porque ficam impedidos de qualquer programa que inclua lazer aos finais de semana porque é imposta aos filhos a condição de freqüentar aulas nos fins de semana para repor a falta dos mestres.

Quem paga a conta? Qualquer um, menos os professores. Eles creditam nos fazer um enorme favor pela profissão que escolheram, e por ensinarem nossos filhos.

Secretário de segurança do Rio Beltrame é

aplaudido em seminário a falar das UPP’s

nonato de Souza
Assesseria/SESP

Secretário de segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Benincá Beltrame

O gaúcho José Mariano Benincá Beltrame, 53, atual secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, esteve no Acre a convite do Governo do Estado para falar das políticas inovadores implantadas no seu Estado que tem mudando a realidade da segurança pública entre as populações que habitam os morros cariocas, batizada de Unidades de Polícia Pacificadora UPP.

Durante uma hora ele fez uma contextualização do perfil geográfico do Rio, sua especificidade em relação aos demais estados pelo fato da “periferia” está colada ao centro comercial e financeiro do Estado.

Dissertou sobre a criação da Polícia desde a época do imperito e ao final da contextualização afirmou: “Não estou aqui para ensinar aos senhores como fazer polícia, da mesma forma como os senhores não podem falar sobre a segurança pública do Rio de janeiro, pois são realidades completamente diferentes. Não conheço a segurança pública do Acre da forma como os senhores não conhecem a Rio de Janeiro”.

E arramata: “Nossa realidade lá é que combatemos a violência promovida por facções que disputam entre si, a hegemonia territorial na disputa pela comercialização e o tráfico de drogas.

Não desconhece que o Estado deixou uma enorme lacuna de demandas sociais entre as comunidades mais carentes e que tal lacuna, foi preenchida pelos traficantes. Hoje o Estado paga o preço pela política equivocadas. “Pela omissão em permitir construções habitacionais em áreas onde não poderia construir”.

Especificamente sobre o programa da UPP ele diz ser exclusivo de sua equipe de colaboradores e de alguns comandantes militares que acreditam em mudanças. Foram meses de estudos em cerca de cem comunidades tidas como gestoras de constantes conflitos e dominadas pelo crime organizado e traficantes.

nos morros filho de Victor Beltrame e Eunice Benincá Beltrame, nascido em 13 de maio de 1957, na Cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, é Delegado de Polícia Federal, e atualmente ocupa o cargo de Secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, desde primeiro de Janeiro de 2007.

Beltrame é formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria/Rio Grande do Sul, em Administração de Empresas e em Administração Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especializou-se em Inteligência Estratégica na Universidade Universo/Rio de Janeiro e na Escola Superior de Guerra. Na área Policial fez curso de Inteligência em Segurança Pública realizado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e Curso de Análise de Dados de Inteligência Policial-Sistema Guardião.

Ingressou no Departamento de Polícia Federal no ano de 1981 de Polícia Federal, atuando principalmente na área de repressão a entorpecentes e na área de Inteligência Policial, combatendo o crime organizado em diversas unidades da federação.

Na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, já como Delegado de Polícia Federal foi Coordenador da Missão Suporte, Chefe do Serviço de Inteligência Policial e Chefe da Interpol. Coordenou ainda, a Segurança da septuagésima quinta Assembléia Geral da Interpol, realizada na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2006, além de ter atuado como professor e palestrante no Curso de Pós Graduação em Inteligência e Segurança Pública da Universidade Federal do Mato Grosso. E no extenso currículo soma 17 ameaças de morte partidas na maioria por lideres do tráfico de drogas que mandou prender. “Ao assumir a secretaria de segurança do Rio e sabendo meu próprio perfil sabia serem essas ameaças inevitáveis. Tomo minhas precauções, mas não deixo de ir onde quero ou preciso ir”.

Como funcionam as UPP’s

Intensos estudos e levantamentos entre as comunidades mais violentas é o critério para implantação do programa. O elemento surpresa precede a ocupação da área pelo Batalhão de Operações Especiais – BOPE.
Marine explica que não importa o tempo necessário para a retirada do Bope. Isso acontece gradativamente e quem sai é substituídos por policiais que saem da academia treinados, para trabalharem em uma comunidade pacificada.

Com o tempo a população passa a creditar que a presença do Estado voltou. Os bandidos migraram, foram presos ou mortos em confronto. A paz volta a reinar.

Além da segurança, o Estado se faz presente com escolas, postos de saúde, coleta do lixo e outros benefícios sociais. O agente de segurança passa a se integrar a vida da comunidade e ganha sua confiança. “O bandido é rejeitado pela comunidade que antes o protegia”.

O secretário Beltrame afirma que relatórios do serviço de informação revelam que em 2010 foi registrado o mês de fevereiro com menor índices de violência nos últimos dez anos e com indisfarçável orgulho menciona o morro (comunidade) “Cidade de Deus” onde a violência dominante foi inspiração para o filme com o mesmo nome e ganhador de vários prêmios.

Estamos com a Unidade de Polícia Pacificadora na “Cidade de Deus” há um ano e meio e em 2009 foi registrado apenas um crime de homicídio. A vitima morreu de traumatismo craniano em um briga co um desafeto.

Perguntado de o programa pode servir para outros estados, respondeu: “É possível. Pode servir ao Acre. Não da forma como serve no Rio. Há de se adequar a realidade local. Nesse seminário estamos abertos a passar o que sabemos e aprender o que não sabemos. Por exemplo, no Acre a PM recebe uma gratificação por meta alcançada. Vamos estudar a possibilidade de levar isso para o Rio de janeiro”.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Senhor Terrorista

Uma sugestão do seu admirador

Faça uma boa ação a sua causa. Dê, a sua porcaria de vida, uma forma digna de morrer. Como sugestão?

Pegue uma banana de dinamite no tamanho e espessura que considerar satisfatória para enfiar no orifício no final de sua coluna vertebral.

Vá para uma área isolada, onde exista apenas você e o capirôto por testemunha. Ascenda o estopim e BUMMMM.. Vá para o inferno.

ALELUIA, AS TOYOTAS CHEGARAM

Toyoteiros de Sena Madureira

chegam em Manoel Urbano

Em alguns municípios do Acre, como é o caso de Manuel Urbano, a chegada de duas Toyotas com cargas de passageiros é motivos de destaque em noticia de jornal. Para quem não acredita, acesse
http://purusline.blogspot.com/2010/04/toyoteiros-de-sena-madureira-chegam-em.html



terça-feira, 20 de abril de 2010

Eu também fiz história

Jornal O RIO BRANCO completa 41 anos

Convidado a falar sobre os 41  anos do Jornal O RIO BRANCO, fiquei imaginando qual foco abordar. Aqui trabalhei por quase dez anos. Fui paginador, chefe do setor de oficinas e repórter. Aprendi na prática o que os acadêmicos aprendem hoje na teoria.

Eu e uma “ruma” de gente sem o tal canudo, tivemos papel importante e fundamental nas comunicações do nosso Estado por muito tempo e, acreditem..., ninguém nos chamava de desqualificados.

Fatos importantes, pitorescos, mudanças físicas, estruturais, administrativas ou linha editorial. Que assunto abordar?

Convivi harmoniosamente com a família que faz o Jornal o Rio Branco por mais de nove anos entre 1982 a 1991. Nossa casa era ali, na esquina da João Donato com Avenida Ceará. Agora é escritório do Cemitério Morada da PAZ. Lá se foram 28 anos.

O jornal tinha apenas 12 anos. Fazia parte do império construído por Assis Chateubrian. Integrante dos Diários Associados e gerenciado pelo Grupo Tourinho de Porto Velho, tendo a frente o empresário Luiz Malheiros Tourinho. No Acre, o Bam Bam de O Rio Branco, era o Walter Gomes. Só não fazia chover...

Fui “levado” para o corpo de funcionários do jornal em 1982 por indicação do José Maria Vasconcelos Braga (Cavaco) hoje residindo com a família em João Pessoa (PB).

Fiz amizades importantes que cultivo até hoje. Entre essas amizades, posso citar: Raimundo Fernandes, Pitter Lucena, Jeová Mendes; Antônio Muniz, Evandro Cordeiro, Ezi Melo, Kátia Chaves, Golb Pullig, Charlene, Rose Peres, Maria Diniz, Nelson (martintim), Clodoaldo, Americano, Chiquinho...Aldecir D'ávila.

Tenho boas recordações de outros que já não estão entre nós, como: Walter Gomes, Petrônio Gonçalves, Dadinho Mansur, fotógrafos, Luiz Ortiz, Maia Coelho e seu “Lauro”, nosso guru José Leite, o revisor Brito e o vigia Amadeu, os linotipistas Nildo e Acácio. O colunista social Marinho...  e  inigualável Chico Pop,  com sua veneração por Charles Chaplim.

Tenho vivas lembranças dos muitos mochileiros de alpercatas nos pés. Hoje desfilam de Hilux e fingem que nunca me viram mais gordo (ou mais velho).

Gente que já se "achava" naquela época e continua se achando hoje. Gente que enchia a cara no Girou (do Alonso e Socorro) e terminava as noites no "Casarão" jogando conversa fora e assistindo o Lhê tomar água mineral e passar noites dançando de sandálias havaianas.

Tempo "veio fuleiro” sem nenhum saudosismo, com exceção da idade nova que se lascou na poeira há muito tempo. Enfim.

Fatos importantes?

Agora sim, na época não. Uma noite de dezembro 1989 por volta de 22h30minhs chega uma ligação para o editor da época, Cezar Filho (um noiado de carteirinha). Haviam acabado de matar Chico Mendes em Xapuri.

Uma equipe foi montada às pressas para ir cobrir o acontecimento. Havia dentro da redação, quem não acreditasse no sucesso da missão. Naquela época seria quase impossível chegar a Xapuri devido às péssimas condições da estrada.

Até onde sei, o gol usado na viagem e único disponível para trabalho de reportagens, chegou completamente destruído no final da madrugada. Arrastando pedaços da lataria e com pneus câmara e gances prontos a jogar no lixo.

Foram vários quilômetros com pneus furado em meio a intensos atoleiros e lamaçais. “O jornal conseguiu ser o primeiro a dar a noticia com fotos. Durante as investigações sobre o crime, foi acusado de está esperando a noticia. Dias antes, uma notinha na coluna ‘off’ dizia que uma ‘bomba” de vários mega tons iria explodir nos próximos dias.

O ex governador Geral mesquita

Não posso deixar de lembrar ainda as conversas intermináveis que tinha mos com o Barão. Apelido do ex-governador Geraldo Mesquita.

O “Barão” tinha por hábito acordar cedo e, apenas para conversar, ia nos fazer companhia nas oficinas do Rio Branco. Enquanto contava "causos" e fatos de sua vida, relatos de sua passagem pelo Governo do Estado do Acre, nos ajudava a dobrar jornais a serem enviados para as bancas no clarear do dia. Uma figura difícil de esquecer.

Anos depois o jornal foi vendido para o grupo Mendes Carlos. Toinho Alves (um dos mochileiros) foi à primeira baixa na redação sob a nova direção. Escreveu no seu “Canto de Página”, matéria sobre desmatamentos. Bastante desfavoráveis para os novos patrões. Houve em represalia uma debandada geral do corpo redacional. Narciso Mendes  trouxe do Rio Grande do Norte, uma "imbiricica" de repórteres para substituir dos rebelados. Entre os integrantes da "imbiricica", nosso querido amigo Whashington Aquino. Renato Severaiano e o bebedor de daime Moura Neto.

Fatos pitorescos.

A nova administração implantou o sistema de composição a “frio”. Foram abandonadas as velhas Linotypos. Tem uma d’elas lá no Museu da Oficina João Donato levada naturalmente do SERDA, antiga Imprensa Oficial do Estado.

Para o novo sistema de composição do jornal era preciso qualificar mão de obra. Na época eu havia sido “promovido” a chefe de oficina. Fosse hoje, meu “carguim merreca” teriam o pomposo nome de “diretor industrial” rsrs.

Entre as moças que foram selecionadas para treinamento havia a Maria Diva (pensem numa morena esperta).

Um dia Carlos Marinho, nosso Colunista Social me alertou: "Tem uma morena, entre essas estagiárias, que está a fim de ti".

Fiquei me achando o Fábio Junior, na época ele era o “Cara”. Insistir mais Marinho não soube dizer o nome da minha “admiradora”. Uma noite, Marinho retorna de madrugada ao jornal para conferir se sua coluna estava nos conforme.

Eu estava funcionando a moto e na garupa, exatamente a “paquera” que o Marinho tinha falado. Ele não sabia que a morena era Maria Diva, minha mulher. Foi o mico da semana.

O Zé Leite

O editor “Zé Leite” se divertia escondendo sandálias, sapatos e outros objetos de colegas descuidados, no interior do congelador do frizzer da redação.

Seu Amadeu (o vigia) era sorrateiramente amarrado com um barbante, passado pelo Ilhoes das calças e  a cadeira onde estava sentado. Zé Leite, na maior cara de pau lhe pedia alguma coisa. Só para ele levantar.

Na pressa em atender o chefe, seu Amadeu saia derrubando a cadeira e espraguejando o autor da brincadeira até a quarta geração. Não sabia que o autor da sacanagem era o próprio Zé Leite.

Enfim, tenho um imenso paiol de assuntos que nem foi tocado. Mas como não sei qual d’eles abordar...

Mas não posso deixar de tocar num assunto que considero pertinente. Nunca, o Narciso reuniu seus repórteres para dizer que tal assunto, não poderia ser publicado.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Chamem a Scotland

Bandidos pés de chinelo dão baile na polícia civil

A elucidação do mistério que envolve o desaparecimento do garoto Fabrício é prova cabal e incontestável do despreparo técnico da nossa perícia criminal, do quadro de investigadores (nem sei se temos) e uma sucessão de falhas que também devem servir como referencia do que não deve ser feito.
Pelo que diz setores da imprensa já são 11 o número de detidos por envolvimento com o caso. Não é possível que essa multidão de suspeitos são plante uma única semente que possa germinar nesse canteiro de incertezas da polícia civil.
Culturalmente habituados a resolver tudo na “porrada” a polícia alega que ainda não descobriu nada porque não pode “encostar” a mão em bandido. A tradição literal do termo “encostar a mão” significa bater, colocar no pau-de-arara, dá choque elétrico, enfiar blocos de gelo no ânus do cidadão, derreter pingos de velas nos testículos e por ai vai o “modus operando” dos investigadores de outrora, para quem não havia crimes insolúveis.
Nossos bravos policiais de antigamente só não revelam que praticamente todos os inquéritos policiais que concluíam eram jogados na lata do lixo quando chegavam ao judiciário, pois em juízo, os suspeitos confessavam que haviam admitido a culpa por não resistirem as torturas.
Enfim, para este blogueiro e os leitores, pode ser difícil descobrir se uma resposta bem pensada é falsa ou verdadeira. Para um investigador com conhecimento de técnicas em investigação, não.
Contava-nos o Maximiano (o eterno presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-AC) que um grupo de acreanos em turner por Londres, passou diversas horas detida no saguão do hotel onde se hospedariam porque entre a comitiva, uma pessoa havia pago o “cafezinho” com uma nota falsa de um dólar. Dinheiro arrecadado durante a compra de dólares em uma casa de câmbio.
Um dos integrantes disse aos investigadores da “Scotland” que era desembargador no Acre. O intérprete advertiu a todos que fizessem qualquer tido de declarações mas em hipóteses alguma dissessem uma mentira porque aí sim, todos do grupo estaria seriamente metidos em complicações, pois todas as declarações seriam minuciosamente investigadas.
Enquanto isso no Acre, um bando da bandido “cagão de cueca” fazem nossa polícia de boba dando versão diferentes para cada pergunta e vem a policia de público dizer que é um caso de difícil solução porque são muitas as versões diferentes?

Tenham dó!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mudança de Regime

Sociedade brasileira chora
pelo leite derramado


O pedreiro (e aleijado mental) Adimar Jesus da Silva cumpria pena de prisão em Luziânia (GO) pelo crime de pedofilia. Após passar por uma avaliação psicológica e criminológica foi considerado recuperado e sem representar mais riscos sociais.
Beneficiado pela Lei de Execuções Penais (Regime Carcerário) que permite a progressão e mudança de regime após o cumprimento de um quinto da pena, o infeliz foi colocado nas ruas. Em liberdade por um período de 30 dias, estuprou matou seis adolescentes. Todos atraídos pela lábia do profissional do crime.
Após a tragédia veio a avaliação de outro profissional: “É muito fácil para um pedófilo ter comportamento exemplar durante o período de prisão. Lá (na prisão) não existem crianças para serem molestadas”.
Até o presidente do Supremo Tribunal de Justiça advoga que a justiça falhou. A sociedade brasileira se insurge contra a decisão do juiz responsável pela aplicação do “benefício”.
Mas será que esse juiz é mesmo culpado? Foi ele quem criou a lei que coloca em liberdade bandidos após cumprimento de um quinto de pena? Se a maldita lei não existisse qual seria a probabilidade do juiz cometer tal equívoco?.
Enfim, os sociólogos que defendem a ressocialização de bandidos, nunca foram ou tiveram ninguém da família vitima de um facínora, estuprador e pedófilos. A eles cabem bem o adágio popular que diz: A micro saia é linda, desde que usada pela mulher alheia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

De luto

Morre José Leôncio da Silva


Vitimado por uma cirrose hepática e câncer faleceu nas primeiras horas da manhã deste 12 de março de 2010, José Leôncio da Silva aos 68 anos de idade. Ele é genitor da Maria Diva, minha esposa e companheira dos últimos 30 anos.

A passagem do Zé Leôncio é motivos de dor e luto para toda a família. Fim de uma agonia que perdurava por 21 dias de sofrimentos para todos. Dia 13 às 15horas ocorrerá o sepultamento na quadra 115 lote 24 do Cemitério Morada da Paz.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mundo mundano

Doença e golpes de assaltantes

mudam rumos de uma família

Chega da zona rural uma história que nos leva a reflexão sobre a irracionalidade do ser humano. Um rapaz de aproximadamente 23 anos sofre de ulcera e cirrose hepática. No Estado do Acre suas chances de sobrevivência são mínimas.

Todos os bens da família de pequenos criadores consiste na propriedade de um rebanho que não chegam a 30 cabeças de gado. A família decide que é melhor sacrificar os animais e salvar a vida do rapaz.

Com saúde ele poderá ajudar a família recuperar o que foi obrigada a se desfazer. O pai vendeu de uma só vez, 28 vacas parideiras e leiteiras. O dinheiro seria para custear o tratamento do filho em Goiânia.

Ai que entra as mazelas do “mundo cão”.

Os animais foram vendidos para integrantes de uma quadrilha que estava aplicando golpes na zona rural de Rio Branco e deixando pequenos e médios criadores em miséria absoluta.

Os pais do nosso personagem perderam todo gado que criavam. Jamais viram a cor do dinheiro. A situação do jovem vinha se agravando a cada dia. Semana passada, após dias de peregrinação, a família conseguiu interná-lo no setor de infectologia da Fundhacre. Agora suas chances de viver praticamente inexistem.

Mundo Cão II

Carminha Pinheiro de Lima, 38, perdeu uma manhã inteira na UPA/Tucumã. Uma protuberância no dorso do pé esquerdo, a muito lhe incomodava mais agora, nos conta ela, a “coisa ficou feia”. Está lhe impedindo de andar. Já no final do meio dia, do dia 28, quarta-feira de março, ela conseguiu a tão esperada consulta.

Lhe foi prescrito dois tipos de medicamentos e uma solicitação de exames na Fundhacre. Na farmácia lhe deram a informação que os medicamentos estavam em falta. No setor de agendamento de consulta da Fndhacre lhe informaram que o agendamento de exames só iria começar na segunda-feira, hoje, 5 de abril.

Ai entra o mundo cão II -  Cedinho, dona Carminha teve que se conformar com a rabagésima posição numa fila de dupla volta no quarteirão. Dormiu demais, chegou na Fundasse por volta das 7 horas.

Confusão sem fim. Amigos, parentes de funcionários. Cabos eleitorais, enteados da amante do deputado, conhecidos de uma vizinha do diretor da instituição, idosos.. grávidas, todos conseguem passar a frente na vez da "filona".
Quando finalmente dona Carminha conseguiu chegar na “boca do caixa”, conseguiu uma vaga para o bendito exame, dia 5 de maio.

Agora é fazer novena, promessas e torcer pelas bênçãos divina e consiga resistir de pé, até a data do exame quando toda preocupação se renova para saber onde e quando irá localizar o médico que fez a solicitação do tal exame.

Eitha Mundão veio sem porteira sô!!!



domingo, 4 de abril de 2010

NO PARQUE DO TUCUMÃ

Usuários balizam espaços para consumo
de drogas sem serem incomodados


No iníco do parque do Tucumã...
pigunços e usuários de drogas....
fazem de tudo sem serem perturbados pela polícia

Na semana passada durante uma palestra da secretária de Segurança Pública Márcia Regina, ela dizia durante a reunião que tratava da reestruturação do Conselho Estadual Anti Drogas, que o consumo, tráfico e comercialização de drogas está sendo banalizado e naturalmente aceito pela sociedade brasileira.
Lembrou que onde existe uma reunião de pessoas, é comum flagrar alguém fazendo uso de drogas. Márcia disse que a sociedade brasileira tem que se indignar e reagir. Não aceitar.
Usar drogas não é normal e a banalização dessa contravenção fortalece à ação dos traficantes. Eles (os traficantes) estão nas portas dos templos, das escolas e até dentro das nossas casas.
A nossa secretária está correta e com razão. Hoje, domingo por volta de 10: hs30min. Passei de moto no inicio do conjunto Tucumã onde está o primeiro portal com o nome “Parque do Tucumã” ali pelo Setor S.
Três elementos causavam tanta poluição com uso de maconha que ar estava impregnado e incomodando que passasse pelo local.
Não é primeira vez que presencio isso, mais agora estimulado pelas palavras da secretária, resolvi agir e ligar para o190.

- Alo! Ciosp?
- Bom dia em que posso ajudar?
- Alô? Sou euzinho, jornalista e moro no endereço supra... deixa pra lá.
- Estou ligado para pedir que mandem uma patrulha nesse endereço. Um grupo de quatro rapazes, trajando assim e assado, estão fazendo uso de entorpecentes.
- Confirme o endereço, por favor.
- OK...
- Estamos mandando uma viatura ao local.

As17hs: 05min.,hora da postagem desses singelos comentários, nenhuma viatura havia aparecido e sei disse que moro exatamente muito próximo ao local já balizado pelos consumidores de drogas como ideal e seguro para consumo, sem polícia para atrapalhar. Fui fotografar o local para ilustrar nossa "queixa" e me deparei  com dois pingunços com uma caixa isopor cheia de cerveja e a bixiga idem. Pois um deles chegou a urinar na parede do portal.  
Muito provavelmente os componentes da patrulha designada para irem ao local, se perguntaram...
O que essa cara quer que a gente faça?
Essa é a banalização da qual estamos falando. Usar drogas e bebidas alcoolicas em via pública está sendo considerado “tão normal”, que nem a polícia se incomoda.

sábado, 3 de abril de 2010

The End



Polícia confirma sequestro
e morte do garoto fabricio

Quatro ou cinco elementos, se juntam para tentar extorquir dinheiro de uma família e, para a realização do plano, capturam, torturam e matam um adolescente de 16 anos. Pela estatura da vitima, apenas uma criança.

O bandido preso brinca com a polícia. Fornece diversas versões sobre o local onde verdadeitramente se livrou do corpo.
Não compactuo com a lei de Pena de Morte pelo entendimento que apenas os menos favorecidos financeiramente seriam executados.
Mas nos casos de fragrante delito, é um caso a pensar. Afinal, que castigo  puniria o autor de uma atrocidade dessa? 
Em tempo. Divulgamos a morte de Fabrício  na tarde de sexta-feira  e o resto da imprensa  (ou parte dela) apenas na manhã de sábado. Deixamos de oficializar o caso em primeira mão, porque todas as autoridades envolvidas nas investigações,  negaram as informações que uma das tias da vitima,  me  havia confidenciado.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tudo é possível

Especula se que quadrilha de
seqüestradores matou Fabrício

O gráfico da “Bolsa de Fofocas” alcançou índices altíssimos no meio da tarde desta Sexta-Feira Santa. A polícia teria desvendado o desaparecimento do menino Fabrício Augusto Souza da Costa, 16, visto pelo ultima vez caminhando no Terminal Urbano e supostamente sendo seguido por dois homens.
Pelo menos quatro pessoas já estaria presas e uma quinta que seria uma menor adolescente estaria sendo procurada. E mais.
Fabrício teria ficado em regime de cativeiro em uma casa de dois pisos no final da rua ou bairro Seis de agosto. Onde a polícia acompanhada de peritos criminais tentava localizar o corpo do menino.
Em meio ao “disse que me disseram” a motivação do crime seria o dinheiro de uma ação trabalhista que um parente bem próximo da vitima havia ganhado em ação judicial contra a UFAC. O valor seria R$ 20,00.
Os seqüestradores teriam planejamento segurar o menino e pedir o dinheiro como tresgate mais o fato é que segundo dos suspeitos e réu confesso, o menino foi morto porque não conseguia falar para a mãe dele o que os seqüestradores lhe ordenavam.
Bem tudo isso aí é especulação. Não está nada confirmado. A divulgação da “fofoca” serve apenas para provar – caso essa tragédia seja confirmada – que a imprensa sabia do caso e estava segurando as informações para não atrapalhar as investigações. Tudo eticamente correto.

Entenda o caso

No dia 16 desde mês, o estudante Fabrício Augusto Souza da Costa, 16 anos, morador do Conjunto Esperança, saiu de casa por volta das 17h30 com destino ao centro da cidade, onde foi participar de um curso de informática.
Segundo informações da dona de casa Ruthe Rebouças de Farias, 61 anos, mãe do estudante, o curso tem horário de 18h ás 20h e diariamente após o curso o filho retornava para casa chegando ao máximo 21h40 quando havia demora do ônibus.