sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Se fosse no Brasil?

Irã enforca estupradores e traficantes de drogas

Já discorri aqui sobre a pena de morte. Sou contrário a este tipo de penalidade no Brasil não por questões humanitárias. Nossas leis e seus gargalos jurídicos não permitiram, por exemplo, que fossem executados quem tem curso superior ou é parente até a quinta gerações de autoridades de qualquer instituição. Quem tivessem emprego e residência fixa.
Os condenados integrantes desta casta, recorreriam a 4ª instância que seria criada para se contrapor e 3ª e assim, o monstro endinheirado ficaria em liberdade para o resto da vida aguardando a decisão da Justiça.

Já entre as classes pobres as execuções seriam sumárias, constantes e inapeláveis. Por isso sou contra. Agora o leitor veja aqui o que está sendo noticiado pela imprensa internacional:

Traficantes e estuprador
são executados no Irã

Foram 169 prisioneiros condenados a pena de morte no Irã em 2010: em 2009, foram 270 execuções no país

Cinco homens condenados por tráfico de drogas e um condenado por estupro foram enforcados dia 25/12/2010 pela justiça do Irã, informou neste domingo (26/12) a imprensa local.

Três traficantes, identificados apenas como AA, HM e JJ, foram executados na prisão de Ahvaz, assim como GhF, condenado por estupro, segundo o jornal conservador Kayhan.

O periódico Javan, por sua vez, indicou que Hassan Davtalab e Ahmad Amini Sanghar, igualmente condenados à morte por narcotráfico, foram enforcados no sábado em Saveh (centro).

Com estas execuções, chega a 169 o número de prisioneiros mortos no Irã em 2010, segundo um cálculo da AFP a partir de dados publicados na imprensa iraniana. Pelo menos 270 pessoas foram enforcadas em 2009. O Irã é um dos países que mais aplica a pena de morte no mundo, junto com China, Arábia Saudita e Estados Unidos.

Oi, voltei...

Mostrei essa reportagem ao velho companheiro de trabalho Rubens Saab - agora todo besta porque aprendeu interagir no Orkut, Facebooke outros sites de relacionamentos – Afirma que tem pedido de amizade na fila de espera. Rubens saiu-se com, essa: “Meu amigo! Aqui no Brasil se fosse aplicado uma lei de execução por enforcamento contra traficantes, iria falta cordas. Minha sugestão é que se criasse a guilhotina”.



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