segunda-feira, 2 de maio de 2011

A travessia da balsa

A ponte não sai porque políticos
de Rondônia não deixam

A foto é de autoria do blog da Mazé
E...no Blog da Mazé (http://umpensamentovirtual.blogspot.com) a pergunta há muito sem resposta e que insiste em não calar: Por que será que na travessia do Rio Madeira, conhecida como famosa travessia da balsa, não constroem uma ponte?! Gasta-se muitas vezes de três a quatro horas esperando na fila, para poder passar de um lado a outro do rio! Não é possível que num país como o nosso, ninguém ainda não percebeu que é preciso fazer uma ponte alí? Com certeza o dono da balsa pode fazer seus investimentos em outro setor!
Professora Mazé! Deixa-me tentar explicar, tendo como referência o meu “achismo” que tem tudo haver.
Imaginem os leitores do blog quanto o dono da bolsa lucra por dia. Aleatoriamente supomos que devem cruzar o rio uns 100 caminhões por dia nos dois sentidos e igual número de carros de passeio.
Cada caminhoneiro - pelo que fui informado, paga R$ 60,00 para cruzar o rio.  Um automóvel de passeio paga R$ 20,00.  Para um calculo mais preciso supomos então que o sujeito ganhe R$10 mil por dia ou 300 mil por mês ou ainda R$ 3,2 milhões por ano. Alguém acha que esse cara vai cruzar os braços e deixar que construam uma ponte e acabem com seu “ganha pão”?
Aí alguém pode perguntar: E como esse empresário conseguiria barrar a construção de uma ponte unindo os dois estados?
Elementar... Meu caro Watson.
Financiando a campanha de deputados federais e senadores por Rondônia. Eleitos, esse “iluminados teriam a missão de emperrar, impedir, dificultar evitar... enfim. Não deixar que recursos sejam liberados e se forem que sejam usados todos os mecanismos políticos imagináveis para que a tal obra não saia do papel, nunca... jamais.
Claro que posso estar um pouco ou totalmente equivocado. Mais não é segredo para ninguém que a verba para a construção da ponte entre Rondônia e Acre colocada no Orçamento Geral da União pelo menos umas quatro vezes. Mas retorna aos cofres do “Tesouro Nacional” sem que ninguém enfie um arame para erguer a tal ponde.
Isso é secular. Desde a época do Governo Orleir Camelli que empresários acreanos investiram na aquisição da pedreira no Rio Abunã, com “olho espichado” nos milhares de toneladas que seriam adquiridas pela construtora responsável pelas obras da ponte.
E continuam de olhos espichados e vão continuar assim.  A ponte na sai nem que “vaca tussa”.

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