Secretário de Segurança participa de solenidade na Bolívia

Por Rayele Barbosa em 25/06/2014 - 10:09 AM

Secretário Reni Graebner foi homenageado pela tropa (Foto: Luciano Pontes/Secom)

Convidado por autoridades bolivianas, o secretário de Segurança Pública do Acre, Reni Graebner, participou do aniversário de 188 anos das tropas militares da Bolívia. A solenidade, realizada no Parque Piñata na terça-feira, 24, em Cobija (departamento de Pando), foi marcada pela presença da sociedade civil.

A parceria entre as polícias do Brasil e o país vizinho, aos poucos, vem sendo consolidada. Prova disso é o projeto de capacitação que está em fase final, direcionado aos comandos da Bolívia, Acre e Polícia Federal. O curso deve se iniciar nos próximos dias em Brasileia, município que tem atuação militar importante nas ações de fronteira.

“Essa é uma oportunidade inédita de estreitarmos nossa relação de amizade, o que facilita muito o trabalho desenvolvido na fronteira, diminui as burocracias e nos permite soluções mais rápidas aos problemas comuns à segurança dos dois países. Assim, temos as polícias trabalhando de forma harmônica”, frisou Reni Graebner.

Os comandantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Acre também foram homenageados (Foto: Luciano Pontes/Secom)

Outros representantes da segurança do Acre também compareceram ao evento, como o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Flores, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Anastácio. Na oportunidade, todas as autoridades acreanas foram condecoradas.

“Esse foi mais um intercâmbio de culturas, onde tivemos essa troca de experiências entre nossas polícias. É sempre uma honra o convite de Pando, que fortalece não só a amizade, mas diminui barreiras, encurta caminhos e só traz ganhos para a segurança pública”, disse Anastácio.

O coronel Flores acrescentou: “É um evento muito importante, que promove a integração de todas as forças com um objetivo em comum, que é a paz social”.

JUIZ LALAU JÁ ESTÁ EM LIBERDADE

Beneficiado por decreto, juiz ladrão deixa a cadeia.

Nonato de Souza

Um novo decreto para beneficiar ladrões  cai como uma luva de pelúcia no colo do Juiz ladrão Nicolau dos Santos Neto(foto) responsável pelo desvio de 100 milhões das obras de construção do prédio de Tribunal de Justiça do Trabalho em São Paulo.

“O Juiz Lalau”, como o ladrão ficou sendo chamado pela mídia, foi julgado e condenado há 25 anos  de prisão. A justiça descobriu que todo roubo está aplicado em paraísos fiscal e não consegue reavê-los porque quem fez toda transação delituosa sabia que estava fazendo.

Enfim, a Lei desgraçada entre as muitas que beneficiam marginais prevê que:  após o cumprimento de 1/3º da pena e se o condenado tiver mais de 70 e ter problemas de saúde terá direito a cumpri o resto da pena fora da cadeia.

Hoje pela manhã uma turba de jornalistas e fotógrafos  tumultuavam a frente do presídio onde estava recolhido o Juiz ladrão, para registrar  mais um bandalheira da nossa Legislação Penal que agride e fere os cidadãos honestos e trabalhadores. A mídia internacional faz a festa e degrine  – como não poderia deixar de ser   - a imagem do nosso Pais de leis “mequetrefe”.

Oportunistas a moda da casa

Porque os preços não baixam pós cheia do Rio

 Madeira?

(*) Nonato Souza

Há uns três anos, o pão Frances recebeu um aumento brutal. O vilão segundo os comerciantes oportunistas foi a geada que queimou as fazendas de trigo no Sul e o preço do dólar para adquirir o produto da Argentina e por isso ficou.  Aumentar preços e impostos para fazer caixa é uma praga institucionalizada no nosso País e no Acre, não é diferente. 

foto: internet

Para compensar uma redução nas tarifas de energia elétrica, que nunca chegou à fatura dos consumidores, o Governo aumentou o preço dos combustíveis.  Agora acena com a criação de novos impostos para o setor de energia elétrica “para compensar” o rombo das operadoras do sistema e distribuidora de energia elétrica.

Na carona dos desmandos da desgovernança, comerciantes do Acre se aproveitam de uma tragédia natural, como a cheio do Rio Acre que deixou o Acre isolado, para aumentar preços de combustíveis, gêneros alimentícios, frangos, carnes, ovos, óleo comestível, papel higiênico e acredite, até as cinco palhinhas de cheiro verde produzidas aqui mesmo, que custava 0,70 centavos, aumentou para 0,96. O que não dizer do Tomate, Cebola, Batata, Maçã...?

O que a lógica, o bom censo e a honestidade recomendavam era que, passado o momento difícil os preços se normalizassem. Os coitados dos consumidores deixariam enfim de bancar  os “prejuízos” dos empresários e comerciantes.

Passado a crise praticamente tudo voltou ao normal exceto os preços que os comerciantes ladrões institucionalizaram com as bênçãos do PROCON, cujos diretores e fiscais parecem não freqüentar supermercados.

Nossa imprensa atrelada até os últimos fios do saco finge buscar respostas - como se não soubesse - bajulando o todo poderoso dono da rede de Supermercados Araújo ao perguntar-lhe os motivos dos preços não se normalizar após a vazante das águas do Rio Madeira.  A resposta ridícula superou a pergunta.

“Os preços não baixam porque os empresários e comerciantes não querem”.

Essa resposta fosse que de um consumidor era normal. Afinal, todo mundo sabe disso. O estranho é que foi o próprio dono da rede Supermercado Araújo, Aden Araujo quem respondeu.

Uma falta de respeito aos consumidores e para quem o conhece como presidente da Associação de Supermercado e dono da maior rede de Supermercados do Acre.  Um cara de pau mau caráter. É que ele é...

(*) Jornalista e Gestor em Tecnologia da Informação.